Já são 20 dias desde que os terroristas do Hamas lançaram milhares de mísseis contra Israel e se infiltraram no país, destruindo casas e matando mais de 1,4 mil pessoas. Centenas de civis israelenses e estrangeiros foram levados como reféns. Israel faz a maior incursão por terra na Faixa de Gaza desde o início da guerra
Jornal Nacional/ Reprodução
Tanques israelenses entraram nesta quinta-feira (26) na Faixa de Gaza em preparativos para uma incursão por terra contra o grupo terrorista Hamas.
As imagens são das Forças de Defesa israelenses. Tanques de guerra e escavadeiras blindadas entraram no território palestino. Segundo os militares, para destruir defesas terrestres do Hamas como preparativo de uma incursão maior. Depois, soldados e tanques se retiraram de Gaza.
Uma das principais perguntas desde o início da guerra no dia 7 de outubro é se e quando uma incursão por terra vai acontecer. A resposta para essa pergunta ainda não existe. Mas o que o porta-voz do Exército diz é que Israel ainda avalia a maneira, o lugar e o tempo para essa incursão.
“Tem plano para tudo nesse momento. Estamos esperando o momento mais correto para proceder. Não tem agora a possibilidade de ingressar em considerações táticas porque eu não quero falar isso para que o Hamas saiba. Mas a gente vai fazer dos dois objetivos em paralelo. Por um lado, desmantelar a infraestrutura terrorista e governamental do Hamas na Faixa de Gaza. E por outro lado, o objetivo de prioridade nacional , devolver a Israel as suas famílias”, diz Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.
Enquanto isso, os bombardeios aéreos continuam. Israel diz que atingiu 250 alvos do Hamas em 24 horas. Imagens de satélite mostram o antes e o depois dos ataques deste mês ao norte de Gaza – área que os militares israelenses pediram para os civis palestinos abandonarem para não serem atingidos.
Mas palestinos dizem que os ataques acontecem também no sul do território. O morador de Khan Younis diz que os bombardeios são constantes, dia e noite: “A região sul não é segura, não há lugar seguro em toda a Faixa de Gaza”.
E muitos nem conseguem deixar o norte de Gaza. As Forças de Defesa de Israel divulgaram nesta quinta uma gravação em que um civil palestino conta que o Hamas está bloqueando estradas e até atirando em quem tenta fugir. Um homem ficou no norte, em Jabalia. Ele conta que perdeu a mulher e quatro filhos.
“Podem passar com um tanque por cima de mim, que não vou sair da minha casa”, diz ele.
Israel faz maior operação por terra na Faixa de Gaza desde início da guerra
O Hamas afirma que mais de 7 mil pessoas já foram mortas pelos ataques israelenses, e nesta quinta publicou uma lista com os nomes dos mortos. Não é possível verificar de forma independente essas informações.
O que tem chegado, aos poucos, é a ajuda humanitária. A ONG Crescente Vermelho informou que mais 12 caminhões cruzaram a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza, levando água, alimentos, e suprimentos médicos. Agências da ONU dizem que falta combustível para serviços essenciais.
Um porta-voz do Exército israelense repetiu nesta quinta que o Hamas tem combustível para manter hospitais e estações de água funcionando por muitos dias, mas que a prioridade do grupo é a guerra, e não a população civil.
Já são 20 dias desde que os terroristas do Hamas lançaram milhares de mísseis contra Israel e se infiltraram no país, destruindo casas e matando mais de 1,4 mil pessoas em um festival de música. Eram crianças, adolescentes, mulheres, idosos. Centenas de civis israelenses e estrangeiros foram levados como reféns.
As Forças de Defesa divulgaram um novo vídeo com imagens de soldados chegando a um kibutz atacado. Os militares aparecem também escoltando moradores em fuga.
Um ministro do Gabinete de Guerra de Israel afirmou nesta quinta (26) que vai levar anos para reabilitar as comunidades devastadas pelo ataque do Hamas no dia 7. Na cidade israelense de Sderot, perto de Gaza, ainda há poucos sinais de vida.
Nesta quinta-feira (26) , um porta-voz militar revisou o número de pessoas ainda em poder de grupos armados palestinos. Agora, são 224 reféns identificados – dois a mais do que na contagem anterior.
Com o passar dos dias, os serviços de inteligência conseguem identificar outras vítimas. Daniel Hagari explicou que as incursões a Gaza ajudam a investigar e cruzar informações para entender quem é refém e quem está desaparecido. E, então, eles informam às famílias.
Parente de cinco reféns, Efrat Machikawa descreve o último contato por telefone com a tia de 79 anos no momento do ataque. Os terroristas acabaram levando seis pessoas da família – e mataram a tia no caminho para Gaza. Ela faz um apelo para que países como o Brasil ajudem no retorno das famílias.
Vários parentes fizeram nesta quinta uma manifestação em frente ao Ministério da Defesa pela libertação dos reféns. A maioria de Kfar Aza, de onde 70 pessoas foram levadas. Chen Kotler conta que a família dela se salvou, mas vários vizinhos e amigos estão nas mãos dos terroristas.
“Estamos perdendo tempo.É nossa responsabilidade trazê-los de volta em segurança”, diz ela.
Simona diz que a filha Doron telefonou desesperada, pedindo socorro, mas o lugar estava cercado pelo Hamas.
A coletiva foi interrompida pelas sirenes e por foguetes que explodiram nos céus de Tel Aviv.
LEIA TAMBÉM
Embaixador de Israel mostra na ONU vídeo de decapitação pelo Hamas
Exército de Israel afirma que matou um dos ‘arquitetos’ do ataque terrorista de 7 de outubro
Jornal Nacional/ Reprodução
Tanques israelenses entraram nesta quinta-feira (26) na Faixa de Gaza em preparativos para uma incursão por terra contra o grupo terrorista Hamas.
As imagens são das Forças de Defesa israelenses. Tanques de guerra e escavadeiras blindadas entraram no território palestino. Segundo os militares, para destruir defesas terrestres do Hamas como preparativo de uma incursão maior. Depois, soldados e tanques se retiraram de Gaza.
Uma das principais perguntas desde o início da guerra no dia 7 de outubro é se e quando uma incursão por terra vai acontecer. A resposta para essa pergunta ainda não existe. Mas o que o porta-voz do Exército diz é que Israel ainda avalia a maneira, o lugar e o tempo para essa incursão.
“Tem plano para tudo nesse momento. Estamos esperando o momento mais correto para proceder. Não tem agora a possibilidade de ingressar em considerações táticas porque eu não quero falar isso para que o Hamas saiba. Mas a gente vai fazer dos dois objetivos em paralelo. Por um lado, desmantelar a infraestrutura terrorista e governamental do Hamas na Faixa de Gaza. E por outro lado, o objetivo de prioridade nacional , devolver a Israel as suas famílias”, diz Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.
Enquanto isso, os bombardeios aéreos continuam. Israel diz que atingiu 250 alvos do Hamas em 24 horas. Imagens de satélite mostram o antes e o depois dos ataques deste mês ao norte de Gaza – área que os militares israelenses pediram para os civis palestinos abandonarem para não serem atingidos.
Mas palestinos dizem que os ataques acontecem também no sul do território. O morador de Khan Younis diz que os bombardeios são constantes, dia e noite: “A região sul não é segura, não há lugar seguro em toda a Faixa de Gaza”.
E muitos nem conseguem deixar o norte de Gaza. As Forças de Defesa de Israel divulgaram nesta quinta uma gravação em que um civil palestino conta que o Hamas está bloqueando estradas e até atirando em quem tenta fugir. Um homem ficou no norte, em Jabalia. Ele conta que perdeu a mulher e quatro filhos.
“Podem passar com um tanque por cima de mim, que não vou sair da minha casa”, diz ele.
Israel faz maior operação por terra na Faixa de Gaza desde início da guerra
O Hamas afirma que mais de 7 mil pessoas já foram mortas pelos ataques israelenses, e nesta quinta publicou uma lista com os nomes dos mortos. Não é possível verificar de forma independente essas informações.
O que tem chegado, aos poucos, é a ajuda humanitária. A ONG Crescente Vermelho informou que mais 12 caminhões cruzaram a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza, levando água, alimentos, e suprimentos médicos. Agências da ONU dizem que falta combustível para serviços essenciais.
Um porta-voz do Exército israelense repetiu nesta quinta que o Hamas tem combustível para manter hospitais e estações de água funcionando por muitos dias, mas que a prioridade do grupo é a guerra, e não a população civil.
Já são 20 dias desde que os terroristas do Hamas lançaram milhares de mísseis contra Israel e se infiltraram no país, destruindo casas e matando mais de 1,4 mil pessoas em um festival de música. Eram crianças, adolescentes, mulheres, idosos. Centenas de civis israelenses e estrangeiros foram levados como reféns.
As Forças de Defesa divulgaram um novo vídeo com imagens de soldados chegando a um kibutz atacado. Os militares aparecem também escoltando moradores em fuga.
Um ministro do Gabinete de Guerra de Israel afirmou nesta quinta (26) que vai levar anos para reabilitar as comunidades devastadas pelo ataque do Hamas no dia 7. Na cidade israelense de Sderot, perto de Gaza, ainda há poucos sinais de vida.
Nesta quinta-feira (26) , um porta-voz militar revisou o número de pessoas ainda em poder de grupos armados palestinos. Agora, são 224 reféns identificados – dois a mais do que na contagem anterior.
Com o passar dos dias, os serviços de inteligência conseguem identificar outras vítimas. Daniel Hagari explicou que as incursões a Gaza ajudam a investigar e cruzar informações para entender quem é refém e quem está desaparecido. E, então, eles informam às famílias.
Parente de cinco reféns, Efrat Machikawa descreve o último contato por telefone com a tia de 79 anos no momento do ataque. Os terroristas acabaram levando seis pessoas da família – e mataram a tia no caminho para Gaza. Ela faz um apelo para que países como o Brasil ajudem no retorno das famílias.
Vários parentes fizeram nesta quinta uma manifestação em frente ao Ministério da Defesa pela libertação dos reféns. A maioria de Kfar Aza, de onde 70 pessoas foram levadas. Chen Kotler conta que a família dela se salvou, mas vários vizinhos e amigos estão nas mãos dos terroristas.
“Estamos perdendo tempo.É nossa responsabilidade trazê-los de volta em segurança”, diz ela.
Simona diz que a filha Doron telefonou desesperada, pedindo socorro, mas o lugar estava cercado pelo Hamas.
A coletiva foi interrompida pelas sirenes e por foguetes que explodiram nos céus de Tel Aviv.
LEIA TAMBÉM
Embaixador de Israel mostra na ONU vídeo de decapitação pelo Hamas
Exército de Israel afirma que matou um dos ‘arquitetos’ do ataque terrorista de 7 de outubro