Com cada vez mais informações pessoais e financeiras armazenadas no celular, roubos podem gerar golpes graves. Medidas preventivas, como autenticação em dois fatores e backups, somadas a ações rápidas após o crime, ajudam a reduzir riscos e prejuízos
Ninguém sabe quando pode ser vítima de um assalto e perder o celular, mas é possível adotar algumas medidas de prevenção para minimizar os prejuízos. Com cada vez mais funções centralizadas no aparelho, como acesso a bancos, redes sociais, e-mails, contatos e senhas, a perda ou roubo pode expor informações pessoais e profissionais sensíveis.
Além do impacto financeiro, o roubo de celulares no Brasil tem sido acompanhado de fraudes e golpes, como transferências bancárias via PIX, uso de aplicativos de mensagens para pedir dinheiro a contatos e até clonagem de chips. Por isso, proteger o dispositivo e agir rapidamente em caso de furto é essencial.
O que fazer antes do roubo
Ative a autenticação em dois fatores em aplicativos de bancos, e-mail e redes sociais.
Utilize um gerenciador de senhas para criar combinações seguras e difíceis de adivinhar.
Configure alertas de login e acesso em seus serviços digitais.
Faça backups regulares das informações, de preferência em nuvem.
Ative funções de rastreamento, como Buscar iPhone no iOS ou Encontrar meu dispositivo no Android.
O que fazer depois do roubo
Bloqueie o celular imediatamente por meio das ferramentas oficiais, como iCloud ou Google.
Troque todas as senhas de serviços usados no aparelho, priorizando aplicativos de banco e e-mail.
Entre em contato com a operadora para bloquear o chip e evitar clonagens.
Registre boletim de ocorrência, já que muitos bancos exigem o documento em casos de fraude.
Avise familiares, amigos e colegas de trabalho para ficarem atentos a mensagens suspeitas.
Notifique seu banco e, se possível, peça o bloqueio preventivo de transações até garantir a segurança.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, só em 2024 foram registrados mais de 300 mil roubos e furtos de celulares no estado. Em nível nacional, o Brasil lidera o ranking mundial de fraudes digitais relacionadas a dispositivos móveis, de acordo com levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky.