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Grande concentração de fumaça foi registrada na manhã desta terça-feira (21). Secretaria de Meio Ambiente está monitorando o caso. Macapá coberta por fumaça na manhã desta terça-feira (21)
Nilson Lima/Rede Amazônica
Na manhã desta terça-feira (21) e capital do Amapá amanheceu coberta por fumaça, levantando o alerta do quanto os focos de incêndio estão presentes neste período de estiagem intensa.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) está monitorando a emissão de monóxido de carbono, liberado pelas queimadas. O diretor de desenvolvimento ambiental da Sema, Marcos Almeida, afirma que a fumaça que os amapaenses estão sentindo na capital, vem do Pará.
“A composição das árvores é de carbono puro e quando as florestas queimam, elas eliminam monóxido de carbono. E nesse monóxido de carbono, existe um material particulado e então, hoje nós atingimos níveis altíssimos, nocivos à saúde. A gente percebe que a concentração desse material é oriunda do estado do Pará”, disse o diretor.
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Fumaça que invade Macapá é oriunda do Pará
Ainda segundo o diretor da Sema, além de Macapá, outros municípios estão sendo afetados pela fumaça.
“As queimadas estão muito intensas nessas áreas e então as ondas de convergência estão trazendo todo esse material particulado, toda essa massa de fumaça para o estado e está concentrado hoje nos municípios de Porto Grande, Macapá e Itaubal”, explicou Almeida.
Monitoramento
A Secretaria de Meio Ambiente recebe dados de qualidade do ar a todo momento. As informações estão contidas em avaliações como: bom, moderado, ruim, muito ruim, péssimo ou crítico.
Dados do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), mostram como estava o nível de monóxido de carbono durante a manhã desta terça-feira no estado.
Dados de monitoramento do Iepa mostram a distribuição de monóxido de carbono no AP (21.11.23)
IEPA/divulgação
De acordo com meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena, a situação deve permanecer até o fim da estiagem, prevista para o início de dezembro.
“Infelizmente, a gente percebe que as queimadas que estão ocorrendo tanto sobre o nosso Estado, quanto no Pará estão deixando nosso ar cada vez mais poluído, principalmente no horário da manhã devido à grande quantidade de fumaça, que se forma no período noturno e se dispersa durante o dia, atingindo principalmente a região metropolitana de Macapá. Essa situação só deve melhorar, após o fim da estiagem, previsto para dezembro”, explicou o especialista.
Nestas condições, pessoas com problemas respiratórios, idosos ou crianças podem sofrer danos a saúde em função do contato com a fumaça.
Recomendação
Ainda de acordo com a Sema, existe a possibilidade de ser publicada uma recomendação à população para uso de máscaras.
“Provavelmente, nós estaremos emitindo uma nota de recomendação do uso de máscara e não é a máscara simples, é a máscara com filtro N 95, ela realmente consegue filtrar material particulado que é nocivo à saúde e que pode levar a sérios problemas pulmonares”, finaliza o diretor.
Fumaça cobrindo a cidade de Macapá
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá
VÍDEOS com as notícias do Amapá:
Nilson Lima/Rede Amazônica
Na manhã desta terça-feira (21) e capital do Amapá amanheceu coberta por fumaça, levantando o alerta do quanto os focos de incêndio estão presentes neste período de estiagem intensa.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) está monitorando a emissão de monóxido de carbono, liberado pelas queimadas. O diretor de desenvolvimento ambiental da Sema, Marcos Almeida, afirma que a fumaça que os amapaenses estão sentindo na capital, vem do Pará.
“A composição das árvores é de carbono puro e quando as florestas queimam, elas eliminam monóxido de carbono. E nesse monóxido de carbono, existe um material particulado e então, hoje nós atingimos níveis altíssimos, nocivos à saúde. A gente percebe que a concentração desse material é oriunda do estado do Pará”, disse o diretor.
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Ainda segundo o diretor da Sema, além de Macapá, outros municípios estão sendo afetados pela fumaça.
“As queimadas estão muito intensas nessas áreas e então as ondas de convergência estão trazendo todo esse material particulado, toda essa massa de fumaça para o estado e está concentrado hoje nos municípios de Porto Grande, Macapá e Itaubal”, explicou Almeida.
Monitoramento
A Secretaria de Meio Ambiente recebe dados de qualidade do ar a todo momento. As informações estão contidas em avaliações como: bom, moderado, ruim, muito ruim, péssimo ou crítico.
Dados do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), mostram como estava o nível de monóxido de carbono durante a manhã desta terça-feira no estado.
Dados de monitoramento do Iepa mostram a distribuição de monóxido de carbono no AP (21.11.23)
IEPA/divulgação
De acordo com meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena, a situação deve permanecer até o fim da estiagem, prevista para o início de dezembro.
“Infelizmente, a gente percebe que as queimadas que estão ocorrendo tanto sobre o nosso Estado, quanto no Pará estão deixando nosso ar cada vez mais poluído, principalmente no horário da manhã devido à grande quantidade de fumaça, que se forma no período noturno e se dispersa durante o dia, atingindo principalmente a região metropolitana de Macapá. Essa situação só deve melhorar, após o fim da estiagem, previsto para dezembro”, explicou o especialista.
Nestas condições, pessoas com problemas respiratórios, idosos ou crianças podem sofrer danos a saúde em função do contato com a fumaça.
Recomendação
Ainda de acordo com a Sema, existe a possibilidade de ser publicada uma recomendação à população para uso de máscaras.
“Provavelmente, nós estaremos emitindo uma nota de recomendação do uso de máscara e não é a máscara simples, é a máscara com filtro N 95, ela realmente consegue filtrar material particulado que é nocivo à saúde e que pode levar a sérios problemas pulmonares”, finaliza o diretor.
Fumaça cobrindo a cidade de Macapá
Jorge Júnior/Rede Amazônica
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