Apresentação de espetáculo no Concerto de Gala de sexta-feira (19) no Femusc 2024 em Jaraguá do Sul (Foto: Diego Redel, Divulgação)
Professores e estudantes de música de 19 países e expectadores dessa arte encerram neste sábado (20) a participações na 19ª edição do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc), em Jaraguá do Sul. O sucesso do evento, com estrelas internacionais e música clássica de excelência, não acontece por acaso. São investimentos de empresas e da cidade porque a música ajuda a formar pessoas mais criativas e inovadoras, conforme mostra galeria de fotos no final do texto.
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Aulas de música tornam as crianças mais criativas, disciplinadas, atentas, com mais capacidade de inovar e trabalhar em grupo. Esses talentos fazem a diferença em equipes profissionais de empresas ou como empreendedores.
Essa é a visão de líderes empresariais de Jaraguá do Sul, cidade que tem histórica cultura musical e é berço de alguns dos grupos industriais bilionários mais admirados do Brasil. Há mais de 60 anos, foi fundada no município a Sociedade Cultura Artística (Scar) com uma orquestra filarmônica.
Nos anos de 1990, a cidade concluiu que precisava avançar ainda mais nos investimentos culturais. Então, com recursos liberados via Lei Rouanet de incentivo à cultura, as empresas construíram o Teatro da Scar, um dos maiores e mais modernos do Brasil, inaugurado em 2003.
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Essa casa de espetáculos abriu as portas para a realização do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc) a partir de 2006, fundado pelo maestro Alex Klein. Estrela internacional do oboé, o maestro ajuda a atrai músicos de renome do mundo todo. A edição deste ano também teve esses diferenciais e continua com apoio principal de grandes empresas locais e de fora, via lei de incentivo à cultura.
Na noite de sexta-feira (19), a penúltima da edição deste ano do evento, teve o Concerto de Gala, tendo como convidados especiais líderes de empresas apoiadoras. Estão com o festival desde o início os grupos locais WEG, Duas Rodas e Zanotti. O banco Itaú se tornou patrocinador este ano. Pelo terceiro ano, o Komprão Koch Atacadista e a Diamante Energia seguiram apoiando o Femusc. Além disso, o evento recebeu outras colaborações.
O Concerto de Gala teve apresentação da Sinfonia n.4 “Italiana”, do compositor alemão Felix Mendelssohn. O espetáculo foi uma apresentação de alunos do Projeto Serioso, que têm estudantes de diversas regiões. A orientação prévia foi dos professores Richard Young, dos EUA, e Richard Roberts, do Canadá.
– O Femusc é maravilhoso para Santa Catarina, Jaraguá do Sul e toda região do entorno. Os alunos vindos de outros países e de várias regiões do Brasil interagindo com a comunidade é muito relevante. É um trabalho muito bonito feito pelo maestro Alex Klein, em parceria com o Instituto Femusc. São poucos lugares do planeta com um festival-escola com a alma igual a esse daqui – comentou Décio Silva, presidente do conselho de administração da WEG.
Para o diretor-executivo do festival, Fenisio Pires Júnior, o Femusc é um sucesso desde a origem porque foi fundado pelo maestro Alex Klein no local certo, uma cidade que tinha forte cultura musical e havia acabado de inaugurar um grande teatro.
– O Brasil todo está representado aqui. Reúne-se com alunos de 19 países. E essas estrelas, eu gosto de fazer uma comparação, é como trazer o Neymar e o Messi e dar oportunidades para jogadores que estão começando a carreira a jogar com eles. É isso que esses jovens músicos enxergam. Eles têm a chance de subir no palco com estrelas mundiais, tocar lado a lado com eles em praças, shopping e palcos do Femusc. O evento é uma oportunidade de trazer o melhor da música para Santa Catarina – destaca Fenísio Pires Júnior.
Passado o festival, com a atração de aproximadamente 30 mil pessoas entre músicos e espectadores que movimentaram os serviços da cidade por 10 dias, Jaraguá do Sul volta ao ritmo de normalidade. Mas esse ritmo na cidade representa inúmeras atividades na Scar, com diversos cursos de música e outros eventos culturais o ano todo. Um dos principais programas é o “Música Para Todos”. Por meio dele, estudantes e jovens que não podem pagar têm aulas gratuitas para aprender a tocar 23 instrumentos e aulas de canto.
Mais de 3 mil crianças já receberam formação musical pelo programa. Alguns abraçam a música como profissão, outros se tornam profissionais melhores nas carreiras que escolhem. É provável que muitos já tenham criado negócios inovadores para gerar renda, empregos, uma vida melhor e, quem sabe aberto uma empresa que será futura bilionária em Jaraguá do Sul.
Galeria de fotos do Concerto de Gala e convidados da noite de sexta-feira:
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Apresentação de espetáculo no Concerto de Gala de sexta-feira (19) no Femusc 2024 em Jaraguá do Sul (Foto: Diego Redel, Divulgação)
Professores e estudantes de música de 19 países e expectadores dessa arte encerram neste sábado (20) a participações na 19ª edição do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc), em Jaraguá do Sul. O sucesso do evento, com estrelas internacionais e música clássica de excelência, não acontece por acaso. São investimentos de empresas e da cidade porque a música ajuda a formar pessoas mais criativas e inovadoras, conforme mostra galeria de fotos no final do texto.
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Aulas de música tornam as crianças mais criativas, disciplinadas, atentas, com mais capacidade de inovar e trabalhar em grupo. Esses talentos fazem a diferença em equipes profissionais de empresas ou como empreendedores.
Essa é a visão de líderes empresariais de Jaraguá do Sul, cidade que tem histórica cultura musical e é berço de alguns dos grupos industriais bilionários mais admirados do Brasil. Há mais de 60 anos, foi fundada no município a Sociedade Cultura Artística (Scar) com uma orquestra filarmônica.
Nos anos de 1990, a cidade concluiu que precisava avançar ainda mais nos investimentos culturais. Então, com recursos liberados via Lei Rouanet de incentivo à cultura, as empresas construíram o Teatro da Scar, um dos maiores e mais modernos do Brasil, inaugurado em 2003.
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Essa casa de espetáculos abriu as portas para a realização do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc) a partir de 2006, fundado pelo maestro Alex Klein. Estrela internacional do oboé, o maestro ajuda a atrai músicos de renome do mundo todo. A edição deste ano também teve esses diferenciais e continua com apoio principal de grandes empresas locais e de fora, via lei de incentivo à cultura.
Na noite de sexta-feira (19), a penúltima da edição deste ano do evento, teve o Concerto de Gala, tendo como convidados especiais líderes de empresas apoiadoras. Estão com o festival desde o início os grupos locais WEG, Duas Rodas e Zanotti. O banco Itaú se tornou patrocinador este ano. Pelo terceiro ano, o Komprão Koch Atacadista e a Diamante Energia seguiram apoiando o Femusc. Além disso, o evento recebeu outras colaborações.
O Concerto de Gala teve apresentação da Sinfonia n.4 “Italiana”, do compositor alemão Felix Mendelssohn. O espetáculo foi uma apresentação de alunos do Projeto Serioso, que têm estudantes de diversas regiões. A orientação prévia foi dos professores Richard Young, dos EUA, e Richard Roberts, do Canadá.
– O Femusc é maravilhoso para Santa Catarina, Jaraguá do Sul e toda região do entorno. Os alunos vindos de outros países e de várias regiões do Brasil interagindo com a comunidade é muito relevante. É um trabalho muito bonito feito pelo maestro Alex Klein, em parceria com o Instituto Femusc. São poucos lugares do planeta com um festival-escola com a alma igual a esse daqui – comentou Décio Silva, presidente do conselho de administração da WEG.
Para o diretor-executivo do festival, Fenisio Pires Júnior, o Femusc é um sucesso desde a origem porque foi fundado pelo maestro Alex Klein no local certo, uma cidade que tinha forte cultura musical e havia acabado de inaugurar um grande teatro.
– O Brasil todo está representado aqui. Reúne-se com alunos de 19 países. E essas estrelas, eu gosto de fazer uma comparação, é como trazer o Neymar e o Messi e dar oportunidades para jogadores que estão começando a carreira a jogar com eles. É isso que esses jovens músicos enxergam. Eles têm a chance de subir no palco com estrelas mundiais, tocar lado a lado com eles em praças, shopping e palcos do Femusc. O evento é uma oportunidade de trazer o melhor da música para Santa Catarina – destaca Fenísio Pires Júnior.
Passado o festival, com a atração de aproximadamente 30 mil pessoas entre músicos e espectadores que movimentaram os serviços da cidade por 10 dias, Jaraguá do Sul volta ao ritmo de normalidade. Mas esse ritmo na cidade representa inúmeras atividades na Scar, com diversos cursos de música e outros eventos culturais o ano todo. Um dos principais programas é o “Música Para Todos”. Por meio dele, estudantes e jovens que não podem pagar têm aulas gratuitas para aprender a tocar 23 instrumentos e aulas de canto.
Mais de 3 mil crianças já receberam formação musical pelo programa. Alguns abraçam a música como profissão, outros se tornam profissionais melhores nas carreiras que escolhem. É provável que muitos já tenham criado negócios inovadores para gerar renda, empregos, uma vida melhor e, quem sabe aberto uma empresa que será futura bilionária em Jaraguá do Sul.
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