O Conselho de Ética Pública da Presidência (CEP) intimou o ex-secretário nacional de Justiça Augusto de Arruda Botelho a esclarecer o motivo pelo qual voltou a advogar sem consultar o colegiado ou fazer quarentena.
O que aconteceu
Botelho terá até dez dias para se manifestar. Ele, que ocupou a secretaria durante a gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça, voltou a atuar como advogado menos de seis meses após sair do cargo.
A lei impede que altas autoridades do governo exerçam certas atividades privadas por seis meses após deixarem suas posições. Chamado de “quarentena”, esse intervalo é para impedir que os ex-ocupantes usem informações privilegiadas sobre a administração pública em benefício próprio.