Além de toda perseguição e falta de respeito de seus superiores, os servidores foram arbitrariamente removidos de suas funções e colocados em situação em que a finalidade era humilhá-los. Os casos de assédio moral contra os servidores, reconhecidos pelo Poder Judiciário através das condenações, que já alcançam R$ 130 mil a serem pagos pelos cofres públicos, refutam os argumentos do senhor prefeito Caio Cunha.
Marcos Soares, advogado
O senhor prefeito tem o costume de criar narrativas que não correspondem à verdade. Tudo isso foi comprovado pela Justiça, que bem analisou tudo isso, reconheceu o assédio moral e condenou. Não tenho interesse no dinheiro, mas no reconhecimento dessas perseguições por questões meramente políticas.
Elias de Oliveira, guarda ambiental em Mogi das Cruzes
Trataram o autor como bandido; no mínimo, como alguém investigado por algo ilícito. E nenhuma investigação veio a lume depois disso. Houve, assim, uma penalização do servidor, removido sem justificativa, sem contraditório, sem o exercício da ampla defesa.
Bruno Miano, juiz, em decisão sobre Rodrigo Bus
No dia 27 de janeiro, fui informado da remoção arbitrária das funções exercidas por mim, até então, e do meu local de trabalho. A justificativa verbal do Secretário de Esportes foi de que “eu era muito próximo e com vínculos de amizade muito forte com a gestão anterior” e que eu “seria removido por determinação expressa do prefeito que queria que limpasse a área” para a chegada dos novos comissionados.
Sergio Passos, servidor da Prefeitura de Mogi das Cruzes