Desde sua estreia olímpica, ele fez uma temporada muito boa no Brasil e depois foi para o voleibol italiano. Cachopa acredita que evoluiu coletivamente e também individualmente, tanto que foi titular em muitas partidas do Brasil na Liga das Nações. Para ele, essa trajetória vai ajudar bastante em Paris.
“Para quem vive as Olimpíadas pela primeira vez, é um campeonato muito diferente de todos os outros. É uma intensidade diferente, uma pressão diferente, não tem nenhuma partida que é um pouquinho mais fácil, um pouquinho mais difícil. E para quem vive aquilo pela primeira vez, assusta um pouquinho, para ser bem sincero”, admite
Cachopa reforça que essa bagagem internacional ajudou a criar uma “casca” que será importante agora nas Olimpíadas. E para além disso, o retorno do técnico Bernardinho para o comando da seleção masculino foi positivo, até por toda a história do treinador no vôlei do Brasil.
“Ele dispensa comentários. Ganhou tudo com a seleção, fez um trabalho excepcional até as Olimpíadas do Rio, com várias finais olímpicas e finais mundiais. Ele sempre foi uma pessoa que eu tive muita vontade desde cedo de trabalhar, ainda não não tinha acontecido até esse ano, e assim, tudo que ele tenta me passar, eu tento absorver ao máximo.”
Como levantador, Cachopa divide a função na seleção com Bruninho, experiente campeão olímpico e filho de Bernardinho. “Ele é o líder desse time aqui. Sempre foi uma referência para mim também, dentro do vôlei. É um cara que eu também posso aprender muito ainda”, afirma.