Agora é oficial: o Grupo Soma, dono da Hering, e a Arezzo acertaram uma fusão bilionária, que cria uma nova potência da indústria da moda brasileira. Os conselhos de administração das duas companhias confirmaram a combinação de negócios no início da manhã desta segunda-feira (5), em fato relevante divulgado ao mercado. O anúncio ocorre menos de uma semana depois do vazamento das primeiras informações de que as duas gigantes estavam em tratativas.
O acordo envolve troca de ações. Na nova empresa, cujo nome ainda será definido, os atuais acionistas da Arezzo terão 54% dos papéis, enquanto os do Soma ficarão com os 46% restantes. O atual presidente da Arezzo, Alexandre Birman, será o presidente da companhia combinada. Já Roberto Jatahy, presidente do Soma, ocupará o cargo de CEO da unidade de vestuário feminino.
Hering pode mudar de mãos de novo dois anos depois de ser vendida
Juntas, Arezzo e Soma somaram uma receita bruta de R$ 10,87 bilhões em 2022, com lucro líquido combinado de R$ 770 milhões e 2.107 lojas, entre próprias e franquias. Os balanços de 2023 das duas companhias ainda não foram divulgados.
Projeções de analistas apontam que a nova empresa surge com R$ 11,8 bilhões em receita líquida e lucro líquido próximo de R$ 900 milhões, considerando as estimativas para este ano. Os números só deixariam o novo negócio atrás da Renner.
Relembre outras empresas de Blumenau que foram vendidas
A Artex foi incorporada nos anos 2000 pela Coteminas (Foto: Reprodução)
A Mega Transformadores foi comprada em 2000 pela multinacional sueco-suíça ABB (Foto: Reprodução)
A Eisenbahn foi comprada em 2008 pelo Grupo Schincariol. Depois, foi negociada com a japonesa Kirin até ser adquirida pela Heineken (Foto: Divulgação)
Em 2008 a francesa Areva, fornecedora de equipamentos de energia, comprou a Waltec, que mais tarde passaria a integrar a Schneider Electric (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
Em 2010 a Wheb Sistemas, fabricante de softwares de gestão de saúde, foi comprada pela multinacional Philips (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
A Dudalina foi vendida em 2013 para fundos americanos e um ano depois acabou comprada pela Restoque, hoje Veste S.A (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Desde setembro de 2016 a Bermo, fabricante de válvulas e equipamentos industriais, faz parte do Grupo ARI Armaturen, da Alemanha (Foto: Divulgação)
A Baumgarten não foi vendida, mas em 2016 anunciou uma fusão com duas empresas alemãs que deu origem à All4Labels (Foto: Divulgação)
Em 2017, a CM Hospitalar, dona do Grupo Mafra (atual Viveo), anunciou a compra da Cremer (Foto: Luís Carlos Kriewall Filho, Especial, BD)
Desenvolvedora de softwares de gestão logística, a HBSIS foi comprada em 2019 pela cervejaria Ambev (Foto: Divulgação)
Em março de 2021, a Viveo comprou o Grupo FW, fabricante de lenços umedecidos e dona da marca Feel Clean (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Cia. Hering aceitou uma proposta de compra do Grupo Soma (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Hemmer foi comprada pela multinacional Kraft Heinz (Foto: Artur Moser, NSC Total, BD)
A Unimestre, que desenvolvia sistemas de gestão educacional, foi comprada em outubro de 2021 pela Plataforma A+ (Foto: Divulgação)
Em 2021 a fintech PagueVeloz aceitou uma proposta de compra feita pela Serasa (Foto: Pedro Machado, NSC Total, BD)
A agência de marketing digital A7B foi comprada em 2021 pela Adtail, empresa gaúcha do mesmo ramo (Foto: Divulgação)
Em 2021, o Laboratório Hemos foi comprado pelo Grupo Sabin, uma das principais empresas de medicina diagnóstica do Brasil (Foto: Divulgação)
Em 2021, a startup Velo foi comprada pela QuintoAndar, plataforma de moradia (Foto: Reprodução)
Em dezembro de 2021, a marca Sulfabril foi arrematada em leilão pela companhia têxtil catarinense Lunelli (Foto: Lucas Amorelli, BD)
A Movidesk, que oferece soluções tecnológicas de atendimento e suporte a clientes, foi comprada em dezembro de 2021 pela companhia gaúcha Zenvia (Foto: Divulgação)
Em 2021, a fabricante de etiquetas, tags e acessórios de moda Tecnoblu foi comprada pela canadense CCL Industries (Foto: Divulgação)
O novo conglomerado também nasce com 34 marcas debaixo do guarda-chuva, entre elas Arezzo, Farm, Animale, Reserva e Hering. Informações de bastidores dão conta de que os membros da família da centenária empresa de Blumenau não teriam gostado dos termos iniciais do acordo, mas depois foram convencidos do potencial do negócio.
A nova empresa, anunciaram Arezzo e Soma, terá quatro verticais de negócios: calçados e bolsas, vestuário e lifestyle feminino, vestuário e lifestyle masculino e vestuário democrático. A consumação do negócio ainda depende da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Agora é oficial: o Grupo Soma, dono da Hering, e a Arezzo acertaram uma fusão bilionária, que cria uma nova potência da indústria da moda brasileira. Os conselhos de administração das duas companhias confirmaram a combinação de negócios no início da manhã desta segunda-feira (5), em fato relevante divulgado ao mercado. O anúncio ocorre menos de uma semana depois do vazamento das primeiras informações de que as duas gigantes estavam em tratativas.
O acordo envolve troca de ações. Na nova empresa, cujo nome ainda será definido, os atuais acionistas da Arezzo terão 54% dos papéis, enquanto os do Soma ficarão com os 46% restantes. O atual presidente da Arezzo, Alexandre Birman, será o presidente da companhia combinada. Já Roberto Jatahy, presidente do Soma, ocupará o cargo de CEO da unidade de vestuário feminino.
Hering pode mudar de mãos de novo dois anos depois de ser vendida
Juntas, Arezzo e Soma somaram uma receita bruta de R$ 10,87 bilhões em 2022, com lucro líquido combinado de R$ 770 milhões e 2.107 lojas, entre próprias e franquias. Os balanços de 2023 das duas companhias ainda não foram divulgados.
Projeções de analistas apontam que a nova empresa surge com R$ 11,8 bilhões em receita líquida e lucro líquido próximo de R$ 900 milhões, considerando as estimativas para este ano. Os números só deixariam o novo negócio atrás da Renner.
Relembre outras empresas de Blumenau que foram vendidas
A Artex foi incorporada nos anos 2000 pela Coteminas (Foto: Reprodução)
A Mega Transformadores foi comprada em 2000 pela multinacional sueco-suíça ABB (Foto: Reprodução)
A Eisenbahn foi comprada em 2008 pelo Grupo Schincariol. Depois, foi negociada com a japonesa Kirin até ser adquirida pela Heineken (Foto: Divulgação)
Em 2008 a francesa Areva, fornecedora de equipamentos de energia, comprou a Waltec, que mais tarde passaria a integrar a Schneider Electric (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
Em 2010 a Wheb Sistemas, fabricante de softwares de gestão de saúde, foi comprada pela multinacional Philips (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
A Dudalina foi vendida em 2013 para fundos americanos e um ano depois acabou comprada pela Restoque, hoje Veste S.A (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Desde setembro de 2016 a Bermo, fabricante de válvulas e equipamentos industriais, faz parte do Grupo ARI Armaturen, da Alemanha (Foto: Divulgação)
A Baumgarten não foi vendida, mas em 2016 anunciou uma fusão com duas empresas alemãs que deu origem à All4Labels (Foto: Divulgação)
Em 2017, a CM Hospitalar, dona do Grupo Mafra (atual Viveo), anunciou a compra da Cremer (Foto: Luís Carlos Kriewall Filho, Especial, BD)
Desenvolvedora de softwares de gestão logística, a HBSIS foi comprada em 2019 pela cervejaria Ambev (Foto: Divulgação)
Em março de 2021, a Viveo comprou o Grupo FW, fabricante de lenços umedecidos e dona da marca Feel Clean (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Cia. Hering aceitou uma proposta de compra do Grupo Soma (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Hemmer foi comprada pela multinacional Kraft Heinz (Foto: Artur Moser, NSC Total, BD)
A Unimestre, que desenvolvia sistemas de gestão educacional, foi comprada em outubro de 2021 pela Plataforma A+ (Foto: Divulgação)
Em 2021 a fintech PagueVeloz aceitou uma proposta de compra feita pela Serasa (Foto: Pedro Machado, NSC Total, BD)
A agência de marketing digital A7B foi comprada em 2021 pela Adtail, empresa gaúcha do mesmo ramo (Foto: Divulgação)
Em 2021, o Laboratório Hemos foi comprado pelo Grupo Sabin, uma das principais empresas de medicina diagnóstica do Brasil (Foto: Divulgação)
Em 2021, a startup Velo foi comprada pela QuintoAndar, plataforma de moradia (Foto: Reprodução)
Em dezembro de 2021, a marca Sulfabril foi arrematada em leilão pela companhia têxtil catarinense Lunelli (Foto: Lucas Amorelli, BD)
A Movidesk, que oferece soluções tecnológicas de atendimento e suporte a clientes, foi comprada em dezembro de 2021 pela companhia gaúcha Zenvia (Foto: Divulgação)
Em 2021, a fabricante de etiquetas, tags e acessórios de moda Tecnoblu foi comprada pela canadense CCL Industries (Foto: Divulgação)
O novo conglomerado também nasce com 34 marcas debaixo do guarda-chuva, entre elas Arezzo, Farm, Animale, Reserva e Hering. Informações de bastidores dão conta de que os membros da família da centenária empresa de Blumenau não teriam gostado dos termos iniciais do acordo, mas depois foram convencidos do potencial do negócio.
A nova empresa, anunciaram Arezzo e Soma, terá quatro verticais de negócios: calçados e bolsas, vestuário e lifestyle feminino, vestuário e lifestyle masculino e vestuário democrático. A consumação do negócio ainda depende da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).