Ao antecipar o anúncio de corte de R$ 15 bilhões (R$ 11,2 bilhões em bloqueio vinculado ao teto de gastos e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento, por frustração de receitas), o governo buscou entregar o mínimo necessário para agradar o mercado, equilibrando o ajuste das contas com seus limites políticos em ano eleitoral. Esse anúncio veio após um dia de turbulência no mercado, onde se especulava um corte menor de R$ 10 bilhões, e a confirmação de um valor maior ajudou a acalmar os ânimos.
Este conteúdo é um resumo da Risco Político, análise diária enviada para os assinantes corporativos do JOTA PRO Poder. Clique aqui e conheça!
Os pontos positivos do anúncio incluem: o bloqueio de R$ 11,2 bilhões sem considerar medidas de revisão de despesas, mostrando conservadorismo do governo; o contingenciamento não contando com medidas compensatórias da desoneração da folha; e o valor dos cortes, que evitou frustração no mercado, que esperava entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões.
No lado negativo do anúncio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que com esse bloqueio/contingenciamento o governo ainda fica dentro da banda de tolerância, mais próximo do limite da banda de déficit de 0,25% do PIB. Isso reforça a necessidade de a Fazenda brigar pelas medidas para cobrir a renúncia com a desoneração da folha.
Ainda há muitos dados a serem abertos no relatório bimestral para se entender o quão crível é o anúncio. Seja como for, a disposição de fazer um corte de R$ 15 bilhões é um movimento importante, refletindo que o governo mais uma vez viu a parede ou o precipício e deu mais um passo para trás.
Haddad mostra que recuperou terreno no governo, inclusive com o respaldo de Rui Costa (Casa Civil) no anúncio, além das presenças de Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão). Foi uma necessária demonstração de coesão em um tema que se sabe que o governo é naturalmente dividido. Ainda assim, apesar do corte de R$ 15 bilhões ser um movimento importante, o desafio fiscal permanece.
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Ao antecipar o anúncio de corte de R$ 15 bilhões (R$ 11,2 bilhões em bloqueio vinculado ao teto de gastos e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento, por frustração de receitas), o governo buscou entregar o mínimo necessário para agradar o mercado, equilibrando o ajuste das contas com seus limites políticos em ano eleitoral. Esse anúncio veio após um dia de turbulência no mercado, onde se especulava um corte menor de R$ 10 bilhões, e a confirmação de um valor maior ajudou a acalmar os ânimos.
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Os pontos positivos do anúncio incluem: o bloqueio de R$ 11,2 bilhões sem considerar medidas de revisão de despesas, mostrando conservadorismo do governo; o contingenciamento não contando com medidas compensatórias da desoneração da folha; e o valor dos cortes, que evitou frustração no mercado, que esperava entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões.
No lado negativo do anúncio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que com esse bloqueio/contingenciamento o governo ainda fica dentro da banda de tolerância, mais próximo do limite da banda de déficit de 0,25% do PIB. Isso reforça a necessidade de a Fazenda brigar pelas medidas para cobrir a renúncia com a desoneração da folha.
Ainda há muitos dados a serem abertos no relatório bimestral para se entender o quão crível é o anúncio. Seja como for, a disposição de fazer um corte de R$ 15 bilhões é um movimento importante, refletindo que o governo mais uma vez viu a parede ou o precipício e deu mais um passo para trás.
Haddad mostra que recuperou terreno no governo, inclusive com o respaldo de Rui Costa (Casa Civil) no anúncio, além das presenças de Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão). Foi uma necessária demonstração de coesão em um tema que se sabe que o governo é naturalmente dividido. Ainda assim, apesar do corte de R$ 15 bilhões ser um movimento importante, o desafio fiscal permanece.
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