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*Artigo escrito por Pedro Henrique Mariano, MBA em Controladoria e Finanças, consultor e executivo de Controladoria, Planejamento, Finanças, Orçamento, Resultado e Processos e membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Economia do IBEF-ES.
De forma consciente ou não, a sociedade moderna está inserida em uma realidade em que as informações circulam em volumes jamais experimentados na história e possuem cada vez mais importância, inclusive econômica.
Assim como no século XX o petróleo era a base da economia, os dados se tornam cada vez mais valiosos!
A economia da informação trata a informação como mercadoria e bem de produção, numa visão em que as atividades econômicas dependem desta para ocorrer em uma era apoiada na tecnologia.
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Agentes econômicos, sejam pessoas ou empresas, se baseiam em informações para tomar decisões e direcionar o dia a dia com muita frequência.
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Dado esse cenário, as ferramentas tecnológicas têm como objetivo fomentar a interação entre essas personagens da economia.
A internet potencializa a economia da informação como um grande ecossistema favorável ao desenvolvimento das relações da sociedade, sejam estas sociais ou financeiras.
Em 2001, o ex-economista chefe do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, recebe o Prêmio Nobel de Economia como estudioso e um dos criadores da teoria dos mercados financeiros com informações assimétricas, em que determinados agentes envolvidos em transações possuem informações, tanto em qualidade quanto em quantidade, de forma desigual em relação a outros agentes, gerando “falhas” de mercado.
Proteção de dados e privacidade
Em um mundo digital, das redes sociais e ambientes de negócios on-line, parte das atividades são incansavelmente traduzidas para uma leitura comportamental das pessoas.
Dessa forma, as ferramentas digitais são moldadas para que todo tipo de interesse seja potencializado, em alguns casos, inclusive, independentemente do benefício ou prejuízo que possa representar.
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As grandes corporações enxergam a grande oportunidade que é explorar as informações geradas pelas pessoas e seus rastros no mundo virtual. Conforme os perfis traçados para cada usuário, é possível determinar os estímulos que mais serão efetivos em maximizar o tempo de interação dos usuários, bem como personalizar ofertas de produtos e serviços.
Portanto, assim como defendido por Stiglitz, se faz necessário “reduzir a desigualdade de conhecimento e ajudar aqueles com dificuldade de aprendizado”. Esse é um caminho para preparar as pessoas para a era da informação e combater a assimetria da informação em todas as esferas.
Nesse contexto, além de vender e comprar produtos e serviços, as empresas e os usuários das tecnologias precisam, mais do que nunca, proteger as informações geradas e coletadas, a fim de evitar prejuízos financeiros ou de imagem.
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Qual é o ativo mais valioso hoje? Se a resposta não for os dados, é importante entender que há riscos para os quais deve-se estar preparado.
A segurança dos dados é desafiadora e estratégica, e, para ser garantida, exige empenho das pessoas e das empresas, aliado às ferramentas e tecnologias especializadas.
Porém, é a conscientização e a construção de uma cultura forte sobre a proteção de dados, nesse caso, que em grande medida vão determinar se o ambiente on-line se tornará cada vez mais seguro ou não.