Apresentação ‘surpresa’ para cerca de 200 pessoas teve 24 músicas. Venda dos ingressos começou às 9h de terça-feira (28) e acabou alguns minutos depois. Cantor Paul McCartney surpreende fãs e faz show no Clube do Choro em Brasília.
Reprodução/Redes sociais
Tudo começou quando fãs do cantor Paul McCartney receberam um por e-mail, pontualmente, às 9h, de terça-feira (28): um link para a venda de novos ingressos para o show – que ocorreria no mesmo dia, em menos de 9 horas – no palco do Clube do Choro, em Brasília. Um espaço pequeno, para cerca de 200 pessoas, onde seria possível ficar praticamente “cara a cara” com o ídolo, o palco estava a 10 metros da plateia.
Os ingressos esgotaram em poucos minutos e os admiradores do ex-Beatles chegaram ao local por volta das 18h. Com Hard Day’s Night, Paul McCartney abriu o show que teve 24 músicas e durou quase 1h30.
“Inesquecível”, é com esta palavra que o engenheiro ambiental Márcio Bigonha, de 27 anos, define o momento. Ele, que acompanha a carreira do músico britânico desde a infância, nunca imaginou vê-lo de tão perto.
“Quando eu era pequeno, a primeira vez que eu fui comprar um disco – tinha levantado uns R$ 200 – e comprei 10 discos dos Beatles”, diz Márcio.
Por ser um amante da música popular brasileira, e de cantores como Milton Nascimento, que sempre mencionava os Beatles, Marcos lembra que foi atrás para saber quem era o grupo britânico. “Eu ouvia o pessoal do Clube da Esquina e eles sempre falavam dos Beatles. […] São ídolos dos caras que eu achava o máximo”, afirma.
O engenheiro diz que a abertura do show foi emocionante.
“Começou com uma música da fase dos Beatles bem rock and roll. No momento que ele chegou e começou a cantar essa música, ninguém estava entendo nada, a gente começou a cantar e pular”, diz o fã.
A animação – que não pode ser gravada, pois a organização do evento definiu que seria um show sem celulares e distribuiu sacos lacrados para o público colocar os aparelhos – continuou até o fim da apresentação que foi encerrada com o trio de canções Golden Slumbers, Carry That Weight e the End, que encerram o disco Abbey Road.
O repórter do g1 Mateus Rodrigues, de 32 anos, foi um dos sorteados para estar no show. “Sou muito fã. Não é o artista que eu mais ouço, mas é o que eu escolheria como melhor de todos os tempos”, diz.
Para o jornalista, os pontos altos do show, além do encerramento que contou com suas músicas favoritas, foram as canções Maybe I’m Amazed e Ob-La-Di Ob-La-Da.
“Foi muito incrível ver o Paul cantar Maybe I’m Amazed, que exige muito vocal e ele, com 81 anos, cantando como se fosse um passeio. E Ob-La-Di Ob-La-Da, pela empolgação da plateia. Parecia que a gente tava num show gigante, mas do ladinho dele”, conta Mateus.
Como jornalista que cobre política, ele acredita que foi “inacreditável” estar tão perto do cantor britânico. “Nem nos meus sonhos mais remotos. Acho que nem quem faz jornalismo cultural acredita em ver o Paul McCartney assim tão de perto, a menos de 10 metros. Imagina um jornalista de política. […] Ainda estou esperando a ficha cair”, diz.
Cavern Club versão brasiliense
A publicitária Marina Machado, de 26 anos, recebeu o link dos ingressos, mas, quando foi comprar, já estavam esgotados. Sem perder a esperança, foi para o Clube do Choro para pelo menos ver o ídolo, que está no Brasil para turnê que começou em 28 de abril, em Spokane, Washington, nos Estados Unidos.
A produção do evento, que percebeu um grupo de pessoas na frente do local, decidiu dar pulseiras para os fãs. Marina foi uma das que ganhou e conseguiu entrar no show sem pagar, como convidada.
Ela que começou a ouvir Paul McCartney também na infância, por meio dos Beatles, diz que o cantor britânico falou algumas palavras em português como “boa noite” e perguntou aos fãs durante a apresentação se “tudo estava show de bola”.
“A dimensão que tem ser o Paul McCartney, um ex-Beatle, foi surreal. Na hora eu não consegui acreditar. Tinha horas que eu ficava olhando fixamente, ele tava ali na minha frente, o Paul McCartney. Tocando, conversando com a gente, falando em português”, diz.
Para Marina, ela viveu uma versão brasiliense do Cavern Club – pub que é o local de nascimento dos Beatles, em Liverpool, na Inglaterra.
“Foi tudo incrível, tinha aquela atmosfera de pub, de quando tudo começou em Liverpool. Fiz até uma brincadeira com os amigos que a gente estava vivendo o nosso próprio cavern club, que foi onde tudo começou para os Beatles, foi essa atmosfera surreal, então eu nunca imaginei”, diz Marina.
A publicitária resume, em poucas palavras, o sentimento dos fãs que presenciaram o show histórico de Paul McCartney no Clube do Choro.
“A minha ficha vai demorar muito para cair, por muitos e muitos anos eu vou lembrar desse dia. É inacreditável a sorte que eu tive, inacreditável isso ter acontecido, esse dia foi totalmente inacreditável”, conta a fã.
Leia outras notícias da região no g1 DF.
Reprodução/Redes sociais
Tudo começou quando fãs do cantor Paul McCartney receberam um por e-mail, pontualmente, às 9h, de terça-feira (28): um link para a venda de novos ingressos para o show – que ocorreria no mesmo dia, em menos de 9 horas – no palco do Clube do Choro, em Brasília. Um espaço pequeno, para cerca de 200 pessoas, onde seria possível ficar praticamente “cara a cara” com o ídolo, o palco estava a 10 metros da plateia.
Os ingressos esgotaram em poucos minutos e os admiradores do ex-Beatles chegaram ao local por volta das 18h. Com Hard Day’s Night, Paul McCartney abriu o show que teve 24 músicas e durou quase 1h30.
“Inesquecível”, é com esta palavra que o engenheiro ambiental Márcio Bigonha, de 27 anos, define o momento. Ele, que acompanha a carreira do músico britânico desde a infância, nunca imaginou vê-lo de tão perto.
“Quando eu era pequeno, a primeira vez que eu fui comprar um disco – tinha levantado uns R$ 200 – e comprei 10 discos dos Beatles”, diz Márcio.
Por ser um amante da música popular brasileira, e de cantores como Milton Nascimento, que sempre mencionava os Beatles, Marcos lembra que foi atrás para saber quem era o grupo britânico. “Eu ouvia o pessoal do Clube da Esquina e eles sempre falavam dos Beatles. […] São ídolos dos caras que eu achava o máximo”, afirma.
O engenheiro diz que a abertura do show foi emocionante.
“Começou com uma música da fase dos Beatles bem rock and roll. No momento que ele chegou e começou a cantar essa música, ninguém estava entendo nada, a gente começou a cantar e pular”, diz o fã.
A animação – que não pode ser gravada, pois a organização do evento definiu que seria um show sem celulares e distribuiu sacos lacrados para o público colocar os aparelhos – continuou até o fim da apresentação que foi encerrada com o trio de canções Golden Slumbers, Carry That Weight e the End, que encerram o disco Abbey Road.
O repórter do g1 Mateus Rodrigues, de 32 anos, foi um dos sorteados para estar no show. “Sou muito fã. Não é o artista que eu mais ouço, mas é o que eu escolheria como melhor de todos os tempos”, diz.
Para o jornalista, os pontos altos do show, além do encerramento que contou com suas músicas favoritas, foram as canções Maybe I’m Amazed e Ob-La-Di Ob-La-Da.
“Foi muito incrível ver o Paul cantar Maybe I’m Amazed, que exige muito vocal e ele, com 81 anos, cantando como se fosse um passeio. E Ob-La-Di Ob-La-Da, pela empolgação da plateia. Parecia que a gente tava num show gigante, mas do ladinho dele”, conta Mateus.
Como jornalista que cobre política, ele acredita que foi “inacreditável” estar tão perto do cantor britânico. “Nem nos meus sonhos mais remotos. Acho que nem quem faz jornalismo cultural acredita em ver o Paul McCartney assim tão de perto, a menos de 10 metros. Imagina um jornalista de política. […] Ainda estou esperando a ficha cair”, diz.
Cavern Club versão brasiliense
A publicitária Marina Machado, de 26 anos, recebeu o link dos ingressos, mas, quando foi comprar, já estavam esgotados. Sem perder a esperança, foi para o Clube do Choro para pelo menos ver o ídolo, que está no Brasil para turnê que começou em 28 de abril, em Spokane, Washington, nos Estados Unidos.
A produção do evento, que percebeu um grupo de pessoas na frente do local, decidiu dar pulseiras para os fãs. Marina foi uma das que ganhou e conseguiu entrar no show sem pagar, como convidada.
Ela que começou a ouvir Paul McCartney também na infância, por meio dos Beatles, diz que o cantor britânico falou algumas palavras em português como “boa noite” e perguntou aos fãs durante a apresentação se “tudo estava show de bola”.
“A dimensão que tem ser o Paul McCartney, um ex-Beatle, foi surreal. Na hora eu não consegui acreditar. Tinha horas que eu ficava olhando fixamente, ele tava ali na minha frente, o Paul McCartney. Tocando, conversando com a gente, falando em português”, diz.
Para Marina, ela viveu uma versão brasiliense do Cavern Club – pub que é o local de nascimento dos Beatles, em Liverpool, na Inglaterra.
“Foi tudo incrível, tinha aquela atmosfera de pub, de quando tudo começou em Liverpool. Fiz até uma brincadeira com os amigos que a gente estava vivendo o nosso próprio cavern club, que foi onde tudo começou para os Beatles, foi essa atmosfera surreal, então eu nunca imaginei”, diz Marina.
A publicitária resume, em poucas palavras, o sentimento dos fãs que presenciaram o show histórico de Paul McCartney no Clube do Choro.
“A minha ficha vai demorar muito para cair, por muitos e muitos anos eu vou lembrar desse dia. É inacreditável a sorte que eu tive, inacreditável isso ter acontecido, esse dia foi totalmente inacreditável”, conta a fã.
Leia outras notícias da região no g1 DF.