Crime aconteceu em maio. Corpo de Maria Cecilia Silva de Souza foi encontrado dentro do Rio do Corvo, com sinais de asfixia. Defesa de Nadiro da Silva de Souza afirmou que irá recorrer da decisão. Nadiro da Silva vai a júri popular
A Justiça determinou, na terça-feira (21), que Nadiro da Silva de Souza vá a júri popular.
Ele é acusado de matar a própria filha Maria Cecilia Silva de Souza, de 4 anos, em Terra Rica, no noroeste do Paraná.
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O crime aconteceu em maio de 2023. A menina desapareceu após uma visita ao pai, que se recusou a devolvê-la para a mãe. O corpo de Maria Cecilia foi encontrado um dia depois, dentro do Rio do Corvo, afluente do Rio Paranapanema, com sinais de asfixia.
Nadiro da Silva de Souza responderá pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Entre as qualificadoras consideradas na acusação estão asfixia, feminicídio, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
A defesa do acusado afirmou que irá recorrer da decisão.
Após o crime, Nadiro ficou 13 dias foragido, mas se entregou à polícia. Desde então, o homem está preso.
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Pai enviou mensagens para a mãe enquanto menina estava desaparecida
Maria Cecilia Silva de Souza, de 4 anos, foi encontrada morta no Rio do Corvo
Arquivo Pessoal
Maria Cecília é fruto do relacionamento que Nadiro teve com Beatriz Silva Félix. Por estarem separados, ele conseguiu da Justiça a autorização para passar as tardes com a filha quando estava de folga do trabalho.
No dia 12 de maio, data em que foi considerada desaparecida, a criança se despediu da mãe e foi ao encontro do pai. A cena foi gravada por uma câmera de segurança, usada pela polícia na investigação. Assista abaixo:
Imagens mostram menina de 4 anos ao lado do pai momentos antes dela desaparecer
Naquela tarde, Beatriz pediu, por meio de um aplicativo de mensagens, para Nadiro devolver a filha, cumprindo assim o acordo feito pelos dois na Justiça.
Em entrevista à RPC, a mãe da criança disse que o pai da menina, Nadiro da Silva de Souza, enviou uma foto da filha amarrada por meio de um aplicativo de mensagens.
Entre outras mensagens, Nadiro ainda disse que “Ela já está morta” e “Você nunca mais vai ver ela” para a ex-companheira.
De acordo com a mãe, além das mensagens de texto, Nadiro enviou áudios da menina chorando e gritando.
Beatriz disse que pouco antes de entregar Maria Cecília para o pai, a menina comemorou que ia vê-lo.
Justiça manda à júri popular pai acusado de matar a própria filha de 4 anos em Terra Rica
Reprodução/ PCPR
De acordo com a mãe, o casal ficou junto por cerca de quatro anos, mas estava separado há pelo menos dois anos. Ela relatou que Nadiro ficou violento depois que ela engravidou, o que incentivou o término do relacionamento.
Segundo a polícia, Beatriz tinha a guarda da criança. Entretanto, no início do mês de maio, o pai fez um acordo judicial para passar as tarde de folga com a menina.
Conforme a mãe, aquela foi a segunda vez que o pai visitaria a filha dentro dos acordos judiciais.
Mãe e filha comemorariam aniversário juntas
Maria Cecilia Silva de Souza, de 4 anos, foi encontrada morta no Rio do Corvo
Arquivo Pessoal
Segundo Beatriz, a criança completou 4 anos poucos dias antes do assassinato. A mãe, que fez aniversário no sábado, dia que o corpo da menina foi encontrado, afirmou que elas fariam uma festa para comemorarem juntas.
Conforme a mulher, Maria Cecília estava animada e havia convidado os colegas da creche para a festa.
“As coisas que eu comprei [para o aniversário] estão tudo em casa”, lamentou.
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Nadiro da Silva de Souza responderá pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Entre as qualificadoras consideradas na acusação estão asfixia, feminicídio, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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No dia 12 de maio, data em que foi considerada desaparecida, a criança se despediu da mãe e foi ao encontro do pai. A cena foi gravada por uma câmera de segurança, usada pela polícia na investigação. Assista abaixo:
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Reprodução/ PCPR
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Segundo Beatriz, a criança completou 4 anos poucos dias antes do assassinato. A mãe, que fez aniversário no sábado, dia que o corpo da menina foi encontrado, afirmou que elas fariam uma festa para comemorarem juntas.
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