A PF (Polícia Federal) investiga se integrantes da chamada “Abin paralela”, implementada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), teriam utilizado softwares clandestinos para levantar informações sobre o ministro do STF Alexandre de Moraes.
O que aconteceu
Suspeita está detalhada em pedido da PF para prender envolvidos no esquema criminoso. Investigadores identificaram troca de mensagens entre servidores da Abin durante a gestão Ramagem em que fazem referência a uso de software “paralelo” que precisaria ser pago em moeda estrangeira, como dólar ou euro.
Investigadores ainda não identificaram qual seria o sistema. A conversa foi por WhatsApp em 18 de junho de 2020 entre o agente da PF Marcelo Bormevet e o militar Giancarlo Rodrigues. Bormevet tinha contato direto com o diretor-geral da agência, o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), e era superior de Giancarlo.