Santa Catarina ficou em segundo lugar no ranking dos estados com a melhor qualidade de vida do Brasil, depois de São Paulo. O estudo IPS Brasil avaliou dados oficiais de 5,7 mil municípios de todo o país e foi divulgado nesta quarta (3) com exclusividade pelo jornal O Globo.
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O levantamento usa uma metodologia internacional e considera 52 indicadores de órgãos oficiais e de institutos de pesquisa. São avaliados fatores de necessidades humanas básicas, como alimentação, água potável, moradia e segurança pessoal, e também de bem-estar, como acesso à educação básica e superior, saúde e qualidade do meio ambiente.
Outra dimensão avalia as oportunidades dadas aos indivíduos para alcançar seu pleno potencial, considerando aspectos como direitos individuais, liberdade pessoal e de escolha, tolerância e inclusão, e acesso à educação superior. Cada uma das dimensões é composta por quatro componentes, e cada componente é formado por indicadores, com pesos diferentes entre eles.
No ranking dos estados, São Paulo ficou em primeiro lugar. Depois de Santa Catarina, está o Paraná, seguido por Minas Gerais e Goiás. Já as três últimas colocações são de estados do Norte: Rondônia, Acre e Pará. Veja abaixo.
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Pontuação IPS Brasil dos estados
- São Paulo – 66,25
- Santa Catarina – 64,24
- Paraná – 63,49
- Minas Gerais – 63,11
- Goiás – 62,79
- Rio Grande do Sul – 62,28
- Rio de Janeiro – 62,11
- Mato Grosso do Sul – 61,35
- Espírito Santo – 61,21
- Sergipe – 61,20
- Mato Grosso – 60,14
- Paraíba – 60,08
- Ceará – 59,71
- Rio Grande do Norte – 59,52
- Piauí – 59,31
- Pernambuco – 59,22
- Tocantins – 58,23
- Bahia – 57,84
- Amazonas – 57,83
- Alagoas – 57,42
- Roraima – 56,83
- Amapá – 55,76
- Maranhão – 55,72
- Rondônia – 55,67
- Acre – 55,31
- Pará – 53,20
Santa Catarina também se destaca no ranking das capitais com Florianópolis em quarto lugar. O primeiro lugar é Brasília (DF), seguida de Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Já Luzerna, localizada no Meio Oeste catarinense, se destaca na lista de melhores municípios. A cidade tem 5.794 habitantes, de acordo com levantamento de 2022 do IBGE.
O estudo mostrou que nem sempre a cidade com maior renda tem a melhor qualidade de vida. Por exemplo, Gavião Peixoto, uma cidade com uma população de apenas 4,7 mi pessoas, obteve o melhor resultado, em parte devido à presença de um importante polo aeroespacial da Embraer. Por outro lado, Uiramatã, no extremo norte de Roraima, que tem a maior proporção de população indígena no Brasil, obteve a pior nota, refletindo os serviços precários do núcleo urbano.
O levantamento também destacou que o interior de São Paulo tem uma predominância nas melhores colocações, enquanto a Amazônia tem os piores índices, especialmente em cidades com economia baseada na exploração predatória, e muitas vezes ilegal, de recursos naturais.
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Outra dimensão avalia as oportunidades dadas aos indivíduos para alcançar seu pleno potencial, considerando aspectos como direitos individuais, liberdade pessoal e de escolha, tolerância e inclusão, e acesso à educação superior. Cada uma das dimensões é composta por quatro componentes, e cada componente é formado por indicadores, com pesos diferentes entre eles.
No ranking dos estados, São Paulo ficou em primeiro lugar. Depois de Santa Catarina, está o Paraná, seguido por Minas Gerais e Goiás. Já as três últimas colocações são de estados do Norte: Rondônia, Acre e Pará. Veja abaixo.
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- Rio de Janeiro – 62,11
- Mato Grosso do Sul – 61,35
- Espírito Santo – 61,21
- Sergipe – 61,20
- Mato Grosso – 60,14
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- Rio Grande do Norte – 59,52
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- Pernambuco – 59,22
- Tocantins – 58,23
- Bahia – 57,84
- Amazonas – 57,83
- Alagoas – 57,42
- Roraima – 56,83
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- Maranhão – 55,72
- Rondônia – 55,67
- Acre – 55,31
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Santa Catarina também se destaca no ranking das capitais com Florianópolis em quarto lugar. O primeiro lugar é Brasília (DF), seguida de Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). Já Luzerna, localizada no Meio Oeste catarinense, se destaca na lista de melhores municípios. A cidade tem 5.794 habitantes, de acordo com levantamento de 2022 do IBGE.
O estudo mostrou que nem sempre a cidade com maior renda tem a melhor qualidade de vida. Por exemplo, Gavião Peixoto, uma cidade com uma população de apenas 4,7 mi pessoas, obteve o melhor resultado, em parte devido à presença de um importante polo aeroespacial da Embraer. Por outro lado, Uiramatã, no extremo norte de Roraima, que tem a maior proporção de população indígena no Brasil, obteve a pior nota, refletindo os serviços precários do núcleo urbano.
O levantamento também destacou que o interior de São Paulo tem uma predominância nas melhores colocações, enquanto a Amazônia tem os piores índices, especialmente em cidades com economia baseada na exploração predatória, e muitas vezes ilegal, de recursos naturais.
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