Empréstimo feito junto ao Banco do Brasil foi inicialmente destinado a obras de mobilidade urbana e infraestrutura na capital piauiense. Câmara de Teresina
Isabela Leal/g1 PI
Os vereadores da Câmara Municipal de Teresina aprovaram, em regime de urgência nesta quarta-feira (22), o pedido de autorização da Prefeitura Municipal para empregar recursos provenientes do empréstimo de R$ 500 milhões junto ao Banco do Brasil. A finalidade é quitar os salários dos servidores terceirizados.
No início de novembro, funcionários terceirizados da Prefeitura Municipal realizaram um protesto e anunciaram greve devido ao atraso no pagamento de salário. Eles denunciaram que estão há três meses sem receber e relataram dificuldades até mesmo para comprar comida.
Em junho de 2022, a Câmara Municipal aprovou a autorização para o empréstimo, inicialmente destinado a obras de mobilidade urbana e infraestrutura na capital piauiense.
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O projeto teve origem em uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal, em conjunto com empresas terceirizadas e o Sindicato dos Trabalhadores. O presidente da Casa, vereador Enzo Samuel (PDT), recebeu apoio do Prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) diante da urgência em resolver a situação dos terceirizados que realizam serviços essenciais, especialmente nas áreas de educação e saúde.
Esdras Avelino, secretário de Finanças de Teresina, assegurou que a medida não ameaça as contas da Prefeitura, ressaltando que é o primeiro passo para solucionar problemas financeiros.
“A ideia é de dar a solução para esses problemas todos que nós tivemos que envolvem recursos financeiros. Então, esse aqui foi só o primeiro passo. Agora nós temos condição de respirar”, declarou.
Além disso, o secretário imediato do prefeito, Danilo Bezerra, informou sobre planos de reestruturação administrativa e redução de custos para evitar futuros problemas.
“Paralelamente a isso, a gente já está planejando uma reestruturação administrativa, uma redução de custos em relação aos terceirizados para que não aconteça esse mesmo problema no futuro e a gente consiga mensalmente, ordinariamente cumprir as nossas obrigações”, disse Danilo Bezerra.
A matéria foi aprovada em duas votações, com a abstenção do vereador Ismael Silva (PSD). Ele criticou a falta de planejamento, prioridade e compromisso da prefeitura, apontando a dificuldade de pagamento não apenas das empresas terceirizadas dos servidores do palácio da cidade, mas também de outros terceirizados com meses de salários atrasados.
“O prefeito não está conseguindo pagar nem as empresas terceirizadas dos servidores que trabalham direto no Palácio da Cidade, imagine dar conta dos demais terceirizados. Não houve pagamento integral da dívida. E aí hoje chega aqui na Casa um projeto com regime de urgência para utilizar recursos que seriam para investimentos nas mais diversas áreas, para pagar esses trabalhadores terceirizados, que estão aí alguns com 3 meses sem receber salário, com 2 meses sem receber ticket”, salientou.
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No início de novembro, funcionários terceirizados da Prefeitura Municipal realizaram um protesto e anunciaram greve devido ao atraso no pagamento de salário. Eles denunciaram que estão há três meses sem receber e relataram dificuldades até mesmo para comprar comida.
Em junho de 2022, a Câmara Municipal aprovou a autorização para o empréstimo, inicialmente destinado a obras de mobilidade urbana e infraestrutura na capital piauiense.
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O projeto teve origem em uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal, em conjunto com empresas terceirizadas e o Sindicato dos Trabalhadores. O presidente da Casa, vereador Enzo Samuel (PDT), recebeu apoio do Prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) diante da urgência em resolver a situação dos terceirizados que realizam serviços essenciais, especialmente nas áreas de educação e saúde.
Esdras Avelino, secretário de Finanças de Teresina, assegurou que a medida não ameaça as contas da Prefeitura, ressaltando que é o primeiro passo para solucionar problemas financeiros.
“A ideia é de dar a solução para esses problemas todos que nós tivemos que envolvem recursos financeiros. Então, esse aqui foi só o primeiro passo. Agora nós temos condição de respirar”, declarou.
Além disso, o secretário imediato do prefeito, Danilo Bezerra, informou sobre planos de reestruturação administrativa e redução de custos para evitar futuros problemas.
“Paralelamente a isso, a gente já está planejando uma reestruturação administrativa, uma redução de custos em relação aos terceirizados para que não aconteça esse mesmo problema no futuro e a gente consiga mensalmente, ordinariamente cumprir as nossas obrigações”, disse Danilo Bezerra.
A matéria foi aprovada em duas votações, com a abstenção do vereador Ismael Silva (PSD). Ele criticou a falta de planejamento, prioridade e compromisso da prefeitura, apontando a dificuldade de pagamento não apenas das empresas terceirizadas dos servidores do palácio da cidade, mas também de outros terceirizados com meses de salários atrasados.
“O prefeito não está conseguindo pagar nem as empresas terceirizadas dos servidores que trabalham direto no Palácio da Cidade, imagine dar conta dos demais terceirizados. Não houve pagamento integral da dívida. E aí hoje chega aqui na Casa um projeto com regime de urgência para utilizar recursos que seriam para investimentos nas mais diversas áreas, para pagar esses trabalhadores terceirizados, que estão aí alguns com 3 meses sem receber salário, com 2 meses sem receber ticket”, salientou.
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