Sean “Diddy” Combs recorre da sentença de quatro anos e dois meses de prisão por crimes ligados à prostituição. O rapper, preso desde 2024 em Nova York, foi absolvido das acusações mais graves, mas condenado por promover e facilitar a prostituição em festas privadas
Um mês após ser condenado por crimes relacionados à prostituição, os advogados de Sean “Diddy” Combs entraram com um recurso contra a sentença de quatro anos e dois meses de prisão, segundo a Sky News, que teve acesso aos documentos protocolados nesta segunda-feira (20).
A decisão não surpreende. Dias depois do julgamento, a agência Associated Press já havia informado que o rapper, também conhecido como Puff Daddy, planejava recorrer.
De acordo com o advogado de defesa Jason Driscoll, a lei foi “mal aplicada”. O juiz responsável pelo caso também determinou o pagamento de uma multa de 500 mil dólares e justificou a pena mais longa como forma de dissuasão, afirmando não estar convencido de que Combs deixaria de cometer novos crimes após a libertação.
Durante a audiência, o músico pediu desculpas e classificou seu comportamento passado como “repugnante, vergonhoso e doentio”, reconhecendo que a violência doméstica praticada por ele é “um fardo que carregará pelo resto da vida”.
Diddy está preso em Nova York desde 2024, acusado de crime organizado, extorsão e tráfico sexual, em um processo que envolve as ex-namoradas Cassie Ventura e uma mulher identificada apenas como Jane.
Na época da prisão, a operação policial que revistou sua mansão ganhou grande repercussão. Foram encontrados diversos frascos de óleo infantil, supostamente usados em festas privadas conhecidas como “Freak Offs”, que reuniam álcool, sexo e celebridades.
O artista foi absolvido em julho das acusações mais graves, que poderiam resultar em prisão perpétua, mas acabou condenado por duas acusações de prostituição, incluindo transporte com intenção de promover prostituição.