Nesta quinta (19), dia de ressaca da superquarta, as ações da Brava Energia (BRAV3), petroleira que nasceu da fusão entre 3R e Enauta, liderou as quedas do Ibovespa. E por larga margem.
Enquanto a reação às decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos é tímida nos ativos da bolsa, o papel da companhia chegou a despencar dois dígitos durante a sessão. A ação da Brava Energia desvalorizou 9,4% e encerrou o pregão negociada a R$ 18,89.
Embora não seja um dia particularmente bom para os ativos de renda variável em geral, que sofrem com a alta dos juros por aqui, o pregão também não está especialmente ruim. Em termos setoriais, o petróleo Brent fechou em alta de 1,64% no mercado externo poderia dar algum fôlego às petroleiras.
O que provoca a comoção nos investidores da Brava Energia, então? Na manhã de hoje, antes da abertura da sessão, a companhia divulgou um fato relevante informando que estendeu o período de parada de um de seus campos de produção.
As operações do Campo de Papa Terra, na Bacia de Campos, já estavam paradas desde 4 de setembro, para a prestação de “esclarecimentos sobre a quantidade de pessoas a bordo e sobre atividades de manutenção”. Mas, pelo comunicado, a companhia diz ter decidido “avançar em itens de inspeção e manutenção que estavam previstos para os próximos meses, mantendo as unidades em parada programada, de modo a maximizar a segurança operacional do ativo.”
Ou seja, com a prolongamento do período de parada, a operação deve ser retomada só em dezembro deste ano, bem além do previsto incialmente. E isto não agradou os investidores.
Desde a fusão, a Brava Energia não saiu do ligar. Isso acontece tanto pelo reposicionamento e movimentações de antigos acionistas da 3R e da Enauta quanto pelo cenário macroeconômico incerto. Agora, as perspectivas para a operação acabam de piorar.
Do começo de setembro até aqui, os preços das ações já recuaram cerca de 27%.
E isso tudo já se reflete nas recomendações. Numa atualização extraordinária, a Empiricus Research decidiu zerar as posições em Brava Energia na carteira modelo da casa – assim, esse portfólio passará de uma posição de 2% para não ter nada nas ações.
Já o Banco Safra reduziu o preço-alvo para o ativo de R$ 86 para R$ 35, embora a recomendação ainda seja de compra. Apesar de múltiplos atraentes na ação, o analista do banco Conrado Vegner entende que a companhia ainda tem uma série de empecilhos para crescer.
Para o Safra, as barreiras de integração das operações devem atrapalhar o processo de expansão, uma vez que a base de ativos da empresa que nasce da fusão de duas petroleiras está dispersa, com operações seis bacias.
Nesta quinta (19), dia de ressaca da superquarta, as ações da Brava Energia (BRAV3), petroleira que nasceu da fusão entre 3R e Enauta, liderou as quedas do Ibovespa. E por larga margem.
Enquanto a reação às decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos é tímida nos ativos da bolsa, o papel da companhia chegou a despencar dois dígitos durante a sessão. A ação da Brava Energia desvalorizou 9,4% e encerrou o pregão negociada a R$ 18,89.
Embora não seja um dia particularmente bom para os ativos de renda variável em geral, que sofrem com a alta dos juros por aqui, o pregão também não está especialmente ruim. Em termos setoriais, o petróleo Brent fechou em alta de 1,64% no mercado externo poderia dar algum fôlego às petroleiras.
O que provoca a comoção nos investidores da Brava Energia, então? Na manhã de hoje, antes da abertura da sessão, a companhia divulgou um fato relevante informando que estendeu o período de parada de um de seus campos de produção.
As operações do Campo de Papa Terra, na Bacia de Campos, já estavam paradas desde 4 de setembro, para a prestação de “esclarecimentos sobre a quantidade de pessoas a bordo e sobre atividades de manutenção”. Mas, pelo comunicado, a companhia diz ter decidido “avançar em itens de inspeção e manutenção que estavam previstos para os próximos meses, mantendo as unidades em parada programada, de modo a maximizar a segurança operacional do ativo.”
Ou seja, com a prolongamento do período de parada, a operação deve ser retomada só em dezembro deste ano, bem além do previsto incialmente. E isto não agradou os investidores.
Desde a fusão, a Brava Energia não saiu do ligar. Isso acontece tanto pelo reposicionamento e movimentações de antigos acionistas da 3R e da Enauta quanto pelo cenário macroeconômico incerto. Agora, as perspectivas para a operação acabam de piorar.
Do começo de setembro até aqui, os preços das ações já recuaram cerca de 27%.
E isso tudo já se reflete nas recomendações. Numa atualização extraordinária, a Empiricus Research decidiu zerar as posições em Brava Energia na carteira modelo da casa – assim, esse portfólio passará de uma posição de 2% para não ter nada nas ações.
Já o Banco Safra reduziu o preço-alvo para o ativo de R$ 86 para R$ 35, embora a recomendação ainda seja de compra. Apesar de múltiplos atraentes na ação, o analista do banco Conrado Vegner entende que a companhia ainda tem uma série de empecilhos para crescer.
Para o Safra, as barreiras de integração das operações devem atrapalhar o processo de expansão, uma vez que a base de ativos da empresa que nasce da fusão de duas petroleiras está dispersa, com operações seis bacias.