Ex-governador e atual presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul prevê redução de 32 para 12 partidos
Focado no fortalecimento do PSDB nas eleições deste ano, o ex-governador e presidente regional do partido, Reinaldo Azambuja, prevê mudança no cenário político nacional para os próximos anos. Ele visitou a nova sede do Campo Grande News nesta terça-feira (23) e falou sobre o assunto.
“Em 2026, não acredito que fiquem os 32 partidos que existem hoje no Brasil. Teremos rearranjo de forças políticas. Acredito que teremos entre 8 e 12 partidos. Alguns mais à direita, outros à esquerda e o centro vai se reposicionar em algumas instâncias partidárias, fazendo fusão ou federação”, prevê.
Pensando nisso, nomes que fazem parte do governo tucano iniciaram filiação no PSD, por exemplo. Recentemente o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, deixou o PP e se filiou ao partido presidido por Gilberto Kassab. Movimento que também foi feito pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck, na última semana. Para Reinaldo, é uma forma de fortalecer um aliado.
“Essa é uma construção. O Kassab conversou com o governador Eduardo [Riedel], conversou comigo. O Nelson [Trad Filho] é um aliado e o [Pedro] Pedrossian é o vice-líder do governo hoje. Naturalmente eles tinham as opções e decidiram ajudar no fortalecimento de um partido aliado”, acrescentou.
Futuro – Reinaldo nega que tem se articulado como pré-candidato ao Senado em 2026. Sempre justificando que o ‘futuro a Deus pertence’, o presidente do PSDB diz estar focado em 2024.
“Prioridade é cuidar das eleições 2024. Como presidente do partido, minha meta pessoal é a reeleição do governador Eduardo Riedel. Não tenho dúvida que Mato Grosso do Sul será muito melhor, tendo a oportunidade do segundo mandato. O Eduardo vai fazer a diferença e será o melhor governador da história do Estado”, prevê.
Apesar de já ter recebido proposta de dobradinha para chapa de disputa para as duas vagas ao Senado em 2026, o ex-governador desconversou sobre o próprio futuro.
“A política tem uma dinâmica própria. Tem momento de avançar e parar. Também se recicla e surgem novas lideranças. Não dá para colocar 2026 e 2024, junto. Hoje o que temos é um desenho que está bonito e muito bem montado o tabuleiro para o PSDB”.
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