As primeiras 500 unidades do souvenir foram vendidas por R$ 30 cada.
De onde vem o dinheiro picotado?
Quando as cédulas são consideradas inadequadas para circulação —em função de seu desgaste— são substituídas por cédulas novas, segundo o Banco Central.
Elas são compactadas em blocos para facilitar o armazenamento e transporte até o destino final. Hoje, o material é usado em atividades como fabricação de cimento, o que, segundo o BC, ajuda a reduzir o uso de recursos naturais não renováveis e a emissão de gás carbônico.
Conseguir os pacotes de notas moídas, no entanto, é um desafio. A venda é proibida, já que o Banco Central não pode lucrar com a oferta dos pacotes.
Mas, então, como Eduardo conseguiu? Antes, os blocos de dinheiro triturado eram entregues como “lembrancinha” aos visitantes do Museu de Valores —uma prática já extinta, segundo o BC, que agora faz o “descarte correto do ponto de vista ambiental”.