Após uma temporada retrasada que viu o Milan conquistar o título italiano e chegar às semifinais da Champions League, as expectativas estavam nas alturas para a equipe rossonera no início da atual campanha. Com um investimento de mais de 120 milhões de euros em reforços como Loftus-Cheek, Pulisic e Chukwueze, além da manutenção de Rafael Leão, o clube buscava consolidar seu retorno ao topo do futebol europeu.
No entanto, os primeiros meses foram desafiadores. O Milan não conseguiu engrenar no Campeonato Italiano e teve o azar de cair em um grupo difícil na Champions League, ao lado de Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain e Newcastle. Apesar de uma campanha digna na fase de grupos, terminou em terceiro lugar e foi relegado à Europa League.
Essa mudança de cenário, no entanto, parece ter sido um ponto de virada para o clube. Enquanto muitos times grandes menosprezam a Liga Europa, o Milan abraçou a competição. O técnico Stefano Pioli optou por escalar sua equipe titular desde os playoffs, e os resultados foram notáveis, com vitórias convincentes sobre Rennes e Slavia Praga, marcadas por uma enxurrada de gols.
Além de colocar o Milan entre os oito que ainda aspiram à taça europeia, essa sequência positiva também impulsionou um ressurgimento no cenário doméstico. Desde o início do ano, o time acumula 14 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas no Campeonato Italiano. Atualmente, ocupa a vice-liderança, com 68 pontos, atrás apenas da Inter de Milão, que tem sido quase imbatível com 82 pontos e 26 vitórias em 31 jogos.
Assim, o Milan se encontra em uma posição privilegiada, sonhando com o título europeu na Europa League e buscando consolidar seu retorno ao topo do futebol italiano. O ressurgimento do clube após um início turbulento demonstra sua resiliência e determinação em alcançar o sucesso em todas as frentes.