Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, ex-jogador de basquete, foi alvo de violência dentro do presídio onde cumpre prisão preventiva. Detido após agredir a namorada, Juliana Garcia, com 61 socos dentro de um elevador em Natal, o acusado de tentativa de feminicídio foi espancado e estuprado por outros detentos, segundo informações do blog A Fonte.
O caso que levou Igor à prisão ganhou repercussão nacional em julho, quando câmeras de segurança flagraram as agressões brutais contra Juliana. Nas imagens, o ex-atleta aparece desferindo dezenas de socos contra a companheira, que acabou desmaiando e sofreu múltiplas fraturas no rosto. A violência causou comoção e indignação em todo o país.
Diante da gravidade das agressões, o Ministério Público denunciou Igor por tentativa de feminicídio. A Justiça aceitou a denúncia e decretou sua prisão preventiva. Desde então, ele permanece custodiado em uma unidade prisional do Rio Grande do Norte.
De acordo com relatos divulgados, dentro do presídio, Igor se tornou alvo de hostilidade de outros presos, que não aceitaram a violência praticada contra Juliana. O clima resultou em uma ação de vingança dentro da cela, onde ele foi brutalmente agredido e também estuprado.
Após o episódio, o ex-jogador precisou receber atendimento médico. Apesar dos ferimentos, ele continua preso sob custódia.
O caso reacende o debate sobre violência contra a mulher e reforça a pressão sobre a Justiça para punições mais severas em episódios de feminicídio e tentativa de feminicídio. As imagens das agressões no elevador continuam circulando nas redes sociais e são apontadas como determinantes para a repercussão do caso e a decretação da prisão.
A denúncia aceita pela Justiça segue em andamento, e Igor deverá responder pelo crime em julgamento. Enquanto isso, o ex-atleta enfrenta não apenas o processo criminal, mas também a rejeição e violência dentro do sistema prisional.