Ministra Margareth Menezes participa de mesa sobre apoio ao audiovisual brasileiro | Foto: Dani Franco
Uma das convidadas da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, participante de uma mesa sobre políticas para a promoção do audiovisual no país, realizada na tarde deste sábado (20), a ministra da Cultura Margareth Menezes anunciou que serão inauguradas 118 salas de cinemas no país em 2024, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. Elas serão instaladas em 27 municípios de 11 estados.
“Uma das coisas que venho pedindo muito, dentro do ministério, ao setor audiovisual e ao presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), é abrir novas telas. E ele (Alex Braga) me deu a notícia – não se vocês já estão sabendo, acho que estou dando spoiler – de 118 novas telas de cinema estão sendo abertas no Brasil. E neste ano ainda serão divulgados novos financiamentos em outros municípios do interior”, comemora.
Após entusiasmados aplausos da plateia do teatro Aymoré, no Centro Cultural Yves Alves,Margareth Menezes afirmou que o objetivo do Ministério é ampliar o parque exibição para o cinema brasileiro. “Se estamos fomentando a produção, temos também que criar (salas) também”, salienta. Em entrevista aos jornalistas, após o debate, ela disse esperar que o ano de 2024 seja um ano de mais conquistas para o audiovisual.
“Que a gente consiga essa questão da regularização dos streamings, porque é importante para nós e para a indústria cinematográfica nacional. O Congresso está aberto a discussões e estamos buscando o melhor formato para essa regularização”, assinala. Ela também comentou a sanção, na última semana, da lei das cotas de tela para TV e cinema, defendendo que, “por ser indústria, precisa ser regulamentada”.
“Essa regulamentação é importante para o fortalecimento do nosso setor. Nós ouvimos aqui, inclusive com um depoimento muito bacana do embaixador da França no Brasil (Emmanuel Lenain), como ela funciona naquele país. Todo o país está fazendo essa regulação”, explicou. Na França, cerca de 20% do lucro das empresas de VOD são investidos na produção local. No Brasil, a discussão vem se arrastando por seis anos.
Acompanhe no vídeo abaixo o momento em que a ministra comentou também a aplicação da Lei Paulo Gustavo nos municípios e Estados:
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