O Senador Randolfe Rodrigues enfatizou a gravidade das violações de direitos fundamentais e seu impacto durante a CPI da Covid. “A violação dos direitos fundamentais à vida privada, à honra e ao sigilo pessoal remetem às páginas mais autoritárias e obscuras da história do Brasil e da humanidade. Quaisquer indícios de violações a tais direitos devem ser rigorosamente apurados e punidos”, disse em nota enviada para o UOL. “As revelações do dia de hoje mostram o quanto perto a democracia brasileira esteve da ruptura por conta dos desatinos dos que, na época, ocupavam o poder da República.”
Tem significado de diagnóstico o fato de que, além do meu monitoramento pessoal, os demais colegas, @OmarAzizSenador e @renancalheiros, também foram monitorados pela Abin paralela. Juntos, dirigíamos a CPI da Covid, o que confere tons de tragédia ainda maior à situação. Enquanto?
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) July 11, 2024
Para a jornalista Mônica Bergamo, a sensação ao ver o seu nome na lista de espionados da Abin foi de “desconforto”. “O que eu percebi é que além de um monitoramento, existia uma tentativa de difamação, de fazer uma conexão minha com o Adélio Bispo”, afirmou em entrevista à Band News. “Eu nem sequer fiz uma cobertura específica sobre esse caso”, disse a jornalista, que estava sendo monitorada pelo gabinete de ódio da Abin.
O UOL entrou em contato com a assessoria do ex-governador de São Paulo, João Doria, que afirmou que ele está afastado da política e não vai se pronunciar. Também procurou os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Luis Roberto Barroso, que não se posicionaram sobre o assunto. O UOL também entrou em contato com Arthur Lira (PP-AL),Rodrigo Maia (PSDB-RJ),Kim Kataguiri (União Brasil-SP),Joice Hasselmann (Podemos-SP), mas não obteve retorno.