Dez pessoas foram presas na quarta-feira (24) no âmbito da Operação Maré Alta, sendo que uma delas é uma mulher grávida. Grupo é suspeito de lavagem de dinheiro, usura e organização criminosa. MP denuncia suspeitos de integrar quadrilha de agiotas em Franca, SP
O Ministério Público de Franca (SP), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou à Justiça nesta quarta-feira (29) dez suspeitos de integrarem uma quadrilha de jovens agiotas que agiam na cidade.
Segundo o promotor do Gaeco Rafael Piola, nos últimos três anos, a organização criminosa movimentou aproximadamente R$ 19 milhões.
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O perfil da maioria dos suspeitos identificados após a Operação “Maré Alta”, deflagrada na quarta-feira (22), é de jovens com alta exposição nas redes sociais.
“São jovens de classe média, que ostentavam viagens internacionais, carros, ranchos e casas de praia luxuosas pelas redes sociais.”
Um dos financiadores do esquema de empréstimo, segundo a investigação, seria Gustavo Migueletti. Ele foi localizado em Pirassununga. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
Gustavo Migueletti é suspeito de integrar quadrilha de agiotas em Franca, SP
Reprodução
O grupo foi denunciado por suspeita de integrar ou financiar organização criminosa, usura, que é o empréstimo de dinheiro a juros abusivos, e lavagem de dinheiro.
Quanto aos crimes de extorsão, ameaça ou até mesmo tortura em relação às vítimas, o promotor informou que as investigações continuam e que o grupo pode ser denunciado em um segundo processo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou o recebimento da denúncia nesta quarta-feira e informou que ela está sendo analisada.
Dos dez suspeitos presos durante a operação, apenas uma mulher grávida está em liberdade. Os outros nove permanecem presos.
De acordo com o promotor, a denúncia oferecida à Justiça pede, inclusive, a conversão da prisão temporária de cinco dias para a preventiva de alguns dos envolvidos, enquanto outros apenas irão cumprir medidas cautelares.
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Início das investigações
O Ministério Público passou a acompanhar registros de ocorrências relacionadas a agiotagem, violência envolvendo a prática, ameaça e extorsão após a morte de Érika Cardoso, de 40 anos, que segundo familiares, foi assassinada por supostas dívidas de empréstimos.
“A partir daí nós voltamos nossos olhos para este tipo de atividade criminosa e por conta disso chegamos até a essa organização criminosa. Isso [referindo-se a morte da mulher] até consta na nossa investigação, mas não que os membros dessa organização presa nesta quarta tenham relação com a morte direta. Vamos tentar apurar se há algum vínculo”, conta Piola.
Érika Cardoso, vendedora de roupas morta a tiros em Franca, SP
Foto: Reprodução/EPTV
Segunda quadrilha presa por agiotagem
Dois dias após a primeira quadrilha ser identificada, o Gaeco e a Polícia Militar realizaram a segunda operação com mesmo foco em combater a lavagem de dinheiro e a agiotagem.
Denominada Operação “Castelo de Areia”, a ação aconteceu na sexta-feira (24) e resultou na prisão de sete pessoas, que agiam de forma parecida, inclusive, na ostentação dos bens luxuosos pelas redes sociais.
Um dos presos é o empresário Evanderson Guimarães. Nas redes sociais, o suspeito exibia carros e relógios de luxo, além de viagens. A investigação aponta que o estilo de vida é incompatível com a função exercida. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
Evanderson Guimarães é investigado por suspeita de participar de quadrilha de agiotas em Franca, SP
Reprodução/Instagram
De acordo com a investigação, pessoas da mesma família e um policial civil faziam parte da quadrilha que movimentou ao menos R$ 36 milhões em três anos em Franca (SP), segundo o Ministério Público.
Sobre esta operação, o Tribunal de Justiça informou que trata-se de um inquérito policial em segredo de justiça e as informações são de acesso restrito.
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O Ministério Público de Franca (SP), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou à Justiça nesta quarta-feira (29) dez suspeitos de integrarem uma quadrilha de jovens agiotas que agiam na cidade.
Segundo o promotor do Gaeco Rafael Piola, nos últimos três anos, a organização criminosa movimentou aproximadamente R$ 19 milhões.
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O perfil da maioria dos suspeitos identificados após a Operação “Maré Alta”, deflagrada na quarta-feira (22), é de jovens com alta exposição nas redes sociais.
“São jovens de classe média, que ostentavam viagens internacionais, carros, ranchos e casas de praia luxuosas pelas redes sociais.”
Um dos financiadores do esquema de empréstimo, segundo a investigação, seria Gustavo Migueletti. Ele foi localizado em Pirassununga. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
Gustavo Migueletti é suspeito de integrar quadrilha de agiotas em Franca, SP
Reprodução
O grupo foi denunciado por suspeita de integrar ou financiar organização criminosa, usura, que é o empréstimo de dinheiro a juros abusivos, e lavagem de dinheiro.
Quanto aos crimes de extorsão, ameaça ou até mesmo tortura em relação às vítimas, o promotor informou que as investigações continuam e que o grupo pode ser denunciado em um segundo processo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou o recebimento da denúncia nesta quarta-feira e informou que ela está sendo analisada.
Dos dez suspeitos presos durante a operação, apenas uma mulher grávida está em liberdade. Os outros nove permanecem presos.
De acordo com o promotor, a denúncia oferecida à Justiça pede, inclusive, a conversão da prisão temporária de cinco dias para a preventiva de alguns dos envolvidos, enquanto outros apenas irão cumprir medidas cautelares.
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“A partir daí nós voltamos nossos olhos para este tipo de atividade criminosa e por conta disso chegamos até a essa organização criminosa. Isso [referindo-se a morte da mulher] até consta na nossa investigação, mas não que os membros dessa organização presa nesta quarta tenham relação com a morte direta. Vamos tentar apurar se há algum vínculo”, conta Piola.
Érika Cardoso, vendedora de roupas morta a tiros em Franca, SP
Foto: Reprodução/EPTV
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Dois dias após a primeira quadrilha ser identificada, o Gaeco e a Polícia Militar realizaram a segunda operação com mesmo foco em combater a lavagem de dinheiro e a agiotagem.
Denominada Operação “Castelo de Areia”, a ação aconteceu na sexta-feira (24) e resultou na prisão de sete pessoas, que agiam de forma parecida, inclusive, na ostentação dos bens luxuosos pelas redes sociais.
Um dos presos é o empresário Evanderson Guimarães. Nas redes sociais, o suspeito exibia carros e relógios de luxo, além de viagens. A investigação aponta que o estilo de vida é incompatível com a função exercida. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
Evanderson Guimarães é investigado por suspeita de participar de quadrilha de agiotas em Franca, SP
Reprodução/Instagram
De acordo com a investigação, pessoas da mesma família e um policial civil faziam parte da quadrilha que movimentou ao menos R$ 36 milhões em três anos em Franca (SP), segundo o Ministério Público.
Sobre esta operação, o Tribunal de Justiça informou que trata-se de um inquérito policial em segredo de justiça e as informações são de acesso restrito.
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