Tem paraense brilhando mundo a fora. A marca de moda sustentável Da Tribu é destaque no desfile que vai reunir criadores brasileiros em um dos maiores salões de moda do mundo em Nova York, nos Estados Unidos; e dois produtores do Pará estão entre os finalistas que disputam o título de Melhor Cacau do Mundo. A premiação ocorre na Holanda. Os dois eventos serão esta semana.
Capitaneada por mulheres, a Da Tribu é uma empresa de moda sustentável que trabalha em parceria com famílias extrativistas de Cotijuba, a terceira maior ilha das 39 ilhas que compõem a região insular de Belém. A união inaugurou um novo Ciclo da Borracha na ilha amazônica: com floresta em pé, inovação tecnológica e beneficiamento de produtos para a geração de renda para comunidades originárias.
A proposta é dar novo destino ao látex produzido na região. Com o beneficiamento da matéria-prima pela comunidade, a parceria cria alternativas ecológicas e de impacto social para a indústria da moda, que é a segunda mais poluidora do mundo, atrás apenas da indústria petrolífera.
Da parceria entre Da Tribu e a comunidade Pedra Branca, surgiram o fio MagnusLat e o TEA (Tecido Emborrachado da Amazônia) – ambos materiais que combinam algodão orgânico com látex. De relevante durabilidade, baixo uso de água e variadas texturas e cores, essas tecnologias são alternativas sustentáveis para o couro animal e derivados de petróleo que causam profundo dano socioambiental.
A partir do fio e do tecido de borracha natural, é possível dar forma a biojoias, que são o carro-chefe da empresa, e também a uma infinidade de objetos de moda: roupas, sapatos, bolsas, mochilas, alças, cadarços, objetos de decoração, tramados e macramês.
A empresa paraense é um dos 21 empreendimentos brasileiros selecionados para o Nova Iorque Fashion Week, que será realizado dia 9 de fevereiro, no Consulado do Brasil na cidade norte-americana.
“Além das biojoias, a Da Tribu entra na passarela com criações assinadas em parceria com o estilista indígena Sioduhi Lima, do Amazonas. “A gente coloca na passarela, além das joias orgânicas, feitas de borracha natural, também os biomateriais. Os fios e tecidos”, explica Tainah Fagundes, CEO da empresa gerenciada ao lado da mãe, a artesã Kátia Fagundes.
“Estamos levando não só os acessórios, mas esse olhar de inovação do que a Amazônia criativa é capaz”
A produção e curadoria do evento é da YUS, coletivo brasileiro de economia criativa, e da Teçá Impacto, com o objetivo de dar visibilidade a marcas comandadas por mulheres brasileiras no mercado de moda norte americana.
O casting do desfile é todo composto por brasileiras radicadas em Nova York, de diversos backgrounds, tipos físicos e histórias, selecionadas através de um chamamento coletivo via redes sociais.
Cacau da Amazônia entres os melhores do mundo
Dois produtores de cacau do Pará estão entre os finalistas do Concurso de Melhor Amêndoa do Mundo, premiação denominada de Cocoa of Excellence (Cacau de Excelência), que ocorre no próximo dia 8, na Holanda, país da Europa.
O Pará será representado pelos produtores Robson Brogni e Míriam Federicci Vieira, de Medicilândia, no sudoeste do Estado. O cacauicultor Luciano Ramos de Lima, de Ilhéus, no sul da Bahia, também concorre na premiação mundial.
O Cocoa of Excellence é uma plataforma global única que descobre, reúne, promove e recompensa produtores de cacau de excelência de todas as origens produtoras pela qualidade superior do cacau e diversidade de sabores. Participaram da seleção 222 amostras de grãos de cacau de 52 países, entre os quais o Brasil.
O Pará produz em média 140 toneladas de cacau por ano – o que mantém o Estado como o maior produtor do fruto no Brasil. “A gente tem que colocar essa amêndoa fora do Brasil, alcançando logicamente melhores preços”, observa o coordenador do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura no Pará (Procacau) da Sedap, engenheiro agrônomo Ivaldo Santana.
A participação em eventos de renome, como é o caso do Salão de Paris, na França, do Festival Internacional do Chocolate e do Cacau em Ilhéus, ou em Altamira e Belém, por exemplo, acaba incentivando a produção de amêndoas com maior e melhor qualidade, como observou o engenheiro agrônomo. “O mercado existe, e, principalmente este ano em que o preço da amêndoa nunca atingiu um valor tão alto (entre R$ 22,00 a R$ 24,00 o quilo), e nós estamos aproveitando a maré alta para comercializar a amêndoa dos nossos 30 mil produtores do Estado”, enfatizou o coordenador do Procacau.
Tem paraense brilhando mundo a fora. A marca de moda sustentável Da Tribu é destaque no desfile que vai reunir criadores brasileiros em um dos maiores salões de moda do mundo em Nova York, nos Estados Unidos; e dois produtores do Pará estão entre os finalistas que disputam o título de Melhor Cacau do Mundo. A premiação ocorre na Holanda. Os dois eventos serão esta semana.
Capitaneada por mulheres, a Da Tribu é uma empresa de moda sustentável que trabalha em parceria com famílias extrativistas de Cotijuba, a terceira maior ilha das 39 ilhas que compõem a região insular de Belém. A união inaugurou um novo Ciclo da Borracha na ilha amazônica: com floresta em pé, inovação tecnológica e beneficiamento de produtos para a geração de renda para comunidades originárias.
A proposta é dar novo destino ao látex produzido na região. Com o beneficiamento da matéria-prima pela comunidade, a parceria cria alternativas ecológicas e de impacto social para a indústria da moda, que é a segunda mais poluidora do mundo, atrás apenas da indústria petrolífera.
Da parceria entre Da Tribu e a comunidade Pedra Branca, surgiram o fio MagnusLat e o TEA (Tecido Emborrachado da Amazônia) – ambos materiais que combinam algodão orgânico com látex. De relevante durabilidade, baixo uso de água e variadas texturas e cores, essas tecnologias são alternativas sustentáveis para o couro animal e derivados de petróleo que causam profundo dano socioambiental.
A partir do fio e do tecido de borracha natural, é possível dar forma a biojoias, que são o carro-chefe da empresa, e também a uma infinidade de objetos de moda: roupas, sapatos, bolsas, mochilas, alças, cadarços, objetos de decoração, tramados e macramês.
A empresa paraense é um dos 21 empreendimentos brasileiros selecionados para o Nova Iorque Fashion Week, que será realizado dia 9 de fevereiro, no Consulado do Brasil na cidade norte-americana.
“Além das biojoias, a Da Tribu entra na passarela com criações assinadas em parceria com o estilista indígena Sioduhi Lima, do Amazonas. “A gente coloca na passarela, além das joias orgânicas, feitas de borracha natural, também os biomateriais. Os fios e tecidos”, explica Tainah Fagundes, CEO da empresa gerenciada ao lado da mãe, a artesã Kátia Fagundes.
“Estamos levando não só os acessórios, mas esse olhar de inovação do que a Amazônia criativa é capaz”
A produção e curadoria do evento é da YUS, coletivo brasileiro de economia criativa, e da Teçá Impacto, com o objetivo de dar visibilidade a marcas comandadas por mulheres brasileiras no mercado de moda norte americana.
O casting do desfile é todo composto por brasileiras radicadas em Nova York, de diversos backgrounds, tipos físicos e histórias, selecionadas através de um chamamento coletivo via redes sociais.
Cacau da Amazônia entres os melhores do mundo
Dois produtores de cacau do Pará estão entre os finalistas do Concurso de Melhor Amêndoa do Mundo, premiação denominada de Cocoa of Excellence (Cacau de Excelência), que ocorre no próximo dia 8, na Holanda, país da Europa.
O Pará será representado pelos produtores Robson Brogni e Míriam Federicci Vieira, de Medicilândia, no sudoeste do Estado. O cacauicultor Luciano Ramos de Lima, de Ilhéus, no sul da Bahia, também concorre na premiação mundial.
O Cocoa of Excellence é uma plataforma global única que descobre, reúne, promove e recompensa produtores de cacau de excelência de todas as origens produtoras pela qualidade superior do cacau e diversidade de sabores. Participaram da seleção 222 amostras de grãos de cacau de 52 países, entre os quais o Brasil.
O Pará produz em média 140 toneladas de cacau por ano – o que mantém o Estado como o maior produtor do fruto no Brasil. “A gente tem que colocar essa amêndoa fora do Brasil, alcançando logicamente melhores preços”, observa o coordenador do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura no Pará (Procacau) da Sedap, engenheiro agrônomo Ivaldo Santana.
A participação em eventos de renome, como é o caso do Salão de Paris, na França, do Festival Internacional do Chocolate e do Cacau em Ilhéus, ou em Altamira e Belém, por exemplo, acaba incentivando a produção de amêndoas com maior e melhor qualidade, como observou o engenheiro agrônomo. “O mercado existe, e, principalmente este ano em que o preço da amêndoa nunca atingiu um valor tão alto (entre R$ 22,00 a R$ 24,00 o quilo), e nós estamos aproveitando a maré alta para comercializar a amêndoa dos nossos 30 mil produtores do Estado”, enfatizou o coordenador do Procacau.