Ontem, foi a data-base para o corte de quais acionistas receberão os dividendos ordinários da companhia. Com isso, o valor referente aos proventos foi descontado do valor do papel, e o preço final da ação preferencial (PETR4) do pregão de ontem passou de R$ 42,22 para R$ 41,08.
E foi sobre esses R$ 41,08 que incidiu a valorização de 0,78%, registrada hoje, levando o papel a encerrar o pregão a R$ 41,41, ficando ainda distante de um novo preço máximo histórico, em R$ 42,90.
Sobre o patrimônio, a matemática
Ontem, a Petrobras confirmou os valores que serão distribuídos aos acionistas a título de dividendos ordinários e extraordinários. Os proventos previstos na política de remuneração aos acionistas serão de R$ 1,1378046, pagos aos detentores de ações ordinárias e preferenciais, ao final do pregão de ontem (25). Esse valor será pago em duas parcelas: uma em maio e outra em junho.
Foi esse R$ 1,1378046 que foi descontado do valor de fechamento da ação preferencial de ontem, em R$ 42,22.
Os investidores que compraram PETR4 hoje não têm direito a esse dividendo.
Os tão esperados dividendos extraordinários serão de R$ 1,75715211, pagos aos acionistas na data-base de 6 de maio. Assim, aos preços de fechamento das ações ordinárias e preferenciais do pregão do dia 6 de maio será subtraído R$ 1,75715211. O valor resultante será o preço pelo qual os papéis passarão a ser negociados no pregão do dia 7 de maio.
Os ajustes referentes a dividendos nos preços das ações trazem alguma confusão para o investidor iniciante, mas Bruno Oliveira, analista da plataforma AGF, explica que acaba sendo uma conta de matemática simples, necessária para manter a equidade no patrimônio do acionista.
Oliveira explica que o valor do patrimônio “deve ser rigorosamente o mesmo” tanto na data de corte para o recebimento dos dividendos quanto na data em que os papéis passam a ser negociados sem direito.
Por exemplo, uma ação na data-base custa R$ 10 e ela rendeu R$ 1 em dividendo ao acionista, que será pago futuramente. Tecnicamente, afirma Oliveira, R$ 1 já está no bolso do acionista. O valor do patrimônio, representado na ação, precisa necessariamente ter uma correção matemática, que corresponda à realocação do capital. Ou seja, no dia posterior a embolsar o R$ 1 em dividendo, esse ativo passa a valer R$ 9,00.
“É uma regra básica de que dinheiro não surge do nada”, observa o analista. “Só existe uma realocação.”
Ontem, foi a data-base para o corte de quais acionistas receberão os dividendos ordinários da companhia. Com isso, o valor referente aos proventos foi descontado do valor do papel, e o preço final da ação preferencial (PETR4) do pregão de ontem passou de R$ 42,22 para R$ 41,08.
E foi sobre esses R$ 41,08 que incidiu a valorização de 0,78%, registrada hoje, levando o papel a encerrar o pregão a R$ 41,41, ficando ainda distante de um novo preço máximo histórico, em R$ 42,90.
Sobre o patrimônio, a matemática
Ontem, a Petrobras confirmou os valores que serão distribuídos aos acionistas a título de dividendos ordinários e extraordinários. Os proventos previstos na política de remuneração aos acionistas serão de R$ 1,1378046, pagos aos detentores de ações ordinárias e preferenciais, ao final do pregão de ontem (25). Esse valor será pago em duas parcelas: uma em maio e outra em junho.
Foi esse R$ 1,1378046 que foi descontado do valor de fechamento da ação preferencial de ontem, em R$ 42,22.
Os investidores que compraram PETR4 hoje não têm direito a esse dividendo.
Os tão esperados dividendos extraordinários serão de R$ 1,75715211, pagos aos acionistas na data-base de 6 de maio. Assim, aos preços de fechamento das ações ordinárias e preferenciais do pregão do dia 6 de maio será subtraído R$ 1,75715211. O valor resultante será o preço pelo qual os papéis passarão a ser negociados no pregão do dia 7 de maio.
Os ajustes referentes a dividendos nos preços das ações trazem alguma confusão para o investidor iniciante, mas Bruno Oliveira, analista da plataforma AGF, explica que acaba sendo uma conta de matemática simples, necessária para manter a equidade no patrimônio do acionista.
Oliveira explica que o valor do patrimônio “deve ser rigorosamente o mesmo” tanto na data de corte para o recebimento dos dividendos quanto na data em que os papéis passam a ser negociados sem direito.
Por exemplo, uma ação na data-base custa R$ 10 e ela rendeu R$ 1 em dividendo ao acionista, que será pago futuramente. Tecnicamente, afirma Oliveira, R$ 1 já está no bolso do acionista. O valor do patrimônio, representado na ação, precisa necessariamente ter uma correção matemática, que corresponda à realocação do capital. Ou seja, no dia posterior a embolsar o R$ 1 em dividendo, esse ativo passa a valer R$ 9,00.
“É uma regra básica de que dinheiro não surge do nada”, observa o analista. “Só existe uma realocação.”