Sede da Cia. Hering em Blumenau (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Confirmada nesta segunda-feira (5), a fusão entre Soma, dona da catarinense Hering, e Arezzo vai criar o maior grupo de moda da América Latina, ressaltaram executivos das duas empresas em uma apresentação ao mercado no final da manhã. Com a junção, uma nova companhia será criada. Ela ainda não foi batizada, mas o nome será definido ao longo dos próximos quatro meses, anunciou Alexandre Birman, atual presidente da Arezzo&Co. Ele foi indicado pelos acionistas para comandar o negócio.
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Dona da Hering e Arezzo acertam fusão e criam nova potência bilionária da moda
Esta nova empresa reunirá sob o mesmo guarda-chuva 34 marcas, 2.057 lojas e 22 mil funcionários, com uma receita bruta de R$ 12 bilhões, considerando os resultados do terceiro trimestre de 2023 – o balanço final do ano passado de ambas as companhias ainda não foi divulgado. Com um portfólio tão amplo, a estrutura de governança será dividida em quatro unidades de negócio – esse número pode aumentar no futuro, considerou Birman.
Maior marca do novo grupo em lojas (cerca de 750) e receita (R$ 595 milhões no terceiro trimestre de 2023), a Hering será uma das protagonistas do novo organograma administrativo, liderando uma dessas verticais que se chamará “vestuário democrático”. Essa divisão de negócios será “pura”, reunindo apenas marcas da Hering – Hering, Hering Kids, Hering Sports, Hering Intimates e dzarm. A gestão da unidade ficará em família, a cargo do executivo Thiago Hering, presidente da Cia. Hering.
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Durante a apresentação aos acionistas, Birman destacou que a fusão “não é só uma combinação” e cria “um novo modelo de negócio” com geração de valor perene, de longo prazo. O presidente da nova empresa disse não ter pressa para produzir resultados imediatos e destacou que 2024 servirá para troca de melhores práticas, padronização de processos e alinhamento de estratégias. A ideia é tracionar o negócio a partir de 2025, quando a fusão deve estar concluída.
— Estamos aqui para construir um legado para o Brasil — reiterou o executivo.
Neste contexto, a Hering entrará com duas “alavancas” para a nova empresa: a experiência de um negócio ancorado na indústria e a capacidade da empresa de reposicionar suas marcas. Segundo Birman, o plano é otimizar o parque industrial da centenária companhia, hoje bastante verticalizado, e manter uma gestão independente. O executivo disse que está se tornando “um aprendiz” na Hering.
— A sorte é que Blumenau está no caminho de Campo Bom (RS) – comparou Birman, em alusão à cidade gaúcha que abriga a sede da Arezzo.
O atual presidente do Grupo Soma, Roberto Jatahy, que vai liderar a vertical de “vestuário feminino lifestyle”, destacou ainda que a fusão amplia a capacidade de elevar a moda brasileira a novo patamar no mercado externo.
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— O sonho grande é uma coisa global, internacional — revelou, já projetando um potencial para ampliar mercado ao menos na América Latina.
A confirmação do negócio ainda depende da aprovação de órgãos reguladores, como o Cade.
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Maior marca do novo grupo em lojas (cerca de 750) e receita (R$ 595 milhões no terceiro trimestre de 2023), a Hering será uma das protagonistas do novo organograma administrativo, liderando uma dessas verticais que se chamará “vestuário democrático”. Essa divisão de negócios será “pura”, reunindo apenas marcas da Hering – Hering, Hering Kids, Hering Sports, Hering Intimates e dzarm. A gestão da unidade ficará em família, a cargo do executivo Thiago Hering, presidente da Cia. Hering.
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