Ex-bombeiro foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações. Ele foi preso em julho deste ano pela Polícia Federal. Foto de arquivo: o bombeiro Maxwell Simões Correa sendo conduzido por agentes da Polícia Civil
DIEGO MARANHÃO/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO
A 4ª Vara Criminal do Rio ouve, nesta sexta-feira (1°), o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, no processo em que ele é réu por homicídio e receptação no caso Marielle Franco.
Segundo as investigações, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato e amigo de Suel. O ex-bombeiro também teria ajudado a jogar o armamento no mar.
Suel está em uma unidade de segurança máxima fora do estado e será ouvido por videoconferência. A mãe da vereadora Marielle Franco, participa da audiência.
Suel foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele foi preso em julho deste ano na Operação Élpis, quando a Polícia Federal (PF) ficou à frente do caso.
O nome de Suel foi citado pelo ex-PM Élcio de Queiroz em delação premiada com a PF e com o MPRJ, quando deu detalhes do crime. Élcio também está preso por participação no crime.
Na delação, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. Suel teria ajudado a monitorar os passos de Marielle e participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munição usada, assim como providenciado o desmanche do carro.
Foto de arquivo: Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso em casa
Reprodução/TV Globo
Maxwell Simões Corrêa, o Suel, sendo levado para a sede da PF
Rafael Nascimento/g1 Rio
5 anos sem respostas
Em 2023, o atentado completou 5 anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.
Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o MP: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.
Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ainda não tem data marcada.
Lessa já foi condenado por outros crimes: comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro
Reprodução/ TV Globo
DIEGO MARANHÃO/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO
A 4ª Vara Criminal do Rio ouve, nesta sexta-feira (1°), o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, no processo em que ele é réu por homicídio e receptação no caso Marielle Franco.
Segundo as investigações, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato e amigo de Suel. O ex-bombeiro também teria ajudado a jogar o armamento no mar.
Suel está em uma unidade de segurança máxima fora do estado e será ouvido por videoconferência. A mãe da vereadora Marielle Franco, participa da audiência.
Suel foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão por atrapalhar as investigações dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele foi preso em julho deste ano na Operação Élpis, quando a Polícia Federal (PF) ficou à frente do caso.
O nome de Suel foi citado pelo ex-PM Élcio de Queiroz em delação premiada com a PF e com o MPRJ, quando deu detalhes do crime. Élcio também está preso por participação no crime.
Na delação, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa fez os disparos. Suel teria ajudado a monitorar os passos de Marielle e participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt, usado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munição usada, assim como providenciado o desmanche do carro.
Foto de arquivo: Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso em casa
Reprodução/TV Globo
Maxwell Simões Corrêa, o Suel, sendo levado para a sede da PF
Rafael Nascimento/g1 Rio
5 anos sem respostas
Em 2023, o atentado completou 5 anos. Desde fevereiro, o caso é investigado pela PF. Até hoje, ninguém tinha esclarecido quem mandou matar Marielle e qual a motivação da execução.
Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o MP: a que prendeu e levou ao banco de réus o policial militar reformado Ronnie Lessa — acusado de ter feito os disparos — e o ex-PM Élcio de Queiroz — que estaria dirigindo o Cobalt prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam participação no crime.
Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ainda não tem data marcada.
Lessa já foi condenado por outros crimes: comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março, no Rio de Janeiro
Reprodução/ TV Globo