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Trump volta à Ásia, mas é a Ásia que está 'de olho' nele. Porquê?

Redação by Redação
outubro 25, 2025
in MUNDO
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O chefe de Governo dos EUA, Donald Trump, visita a Malásia, o Japão e a Coreia do Sul, com os países a terem planos delineados para estas reuniões. Rumores de um encontro com o líder da Coreia do Norte surgiram também, e Trump mostrou-se “100%” disponível: “Ele sabe onde estou”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou no fim desta semana uma viagem pela Ásia, tendo como primeira parada a Malásia. O líder norte-americano chegará ao país na manhã de domingo — ainda madrugada em Portugal continental — para o que será sua primeira viagem pelo continente asiático neste mandato.

A visita ocorre meses depois de Washington abrir a possibilidade de uma guerra comercial, ao impor tarifas alfandegárias consideradas “recíprocas”. A medida, adotada em abril, mexeu com os mercados e gerou negociações, além de sucessivos adiamentos de sua aplicação — e acabou transformando Trump e seu famoso “quadro gigante” em alvos de memes.

Embora as paradas na Malásia, Japão e Coreia do Sul estejam confirmadas, Trump ainda manifesta o desejo de ir além e se encontrar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Mas antes de Kim Jong-un, a agenda: o que Trump busca com esse trio de países?

Malásia
Ao chegar à Ásia, mais precisamente a Kuala Lumpur, Trump espera assinar um acordo comercial com a Malásia, onde também será firmado um acordo de paz entre o Camboja e a Tailândia — países que, nos últimos meses, aumentaram o tom das tensões entre si, resultando inclusive em mortes. Uma escalada na fronteira deixou pelo menos 50 mortos e centenas de milhares de deslocados.

Trump chegou a ameaçar impor tarifas aos dois países caso não interrompessem os combates. Sob pressão, Camboja e Tailândia firmaram uma trégua, embora continuem se acusando mutuamente de violar o acordo. Essa foi uma das oito disputas que Trump afirma ter ajudado a encerrar — um dos argumentos que ele usa para justificar por que deveria receber um Prêmio Nobel da Paz.

De acordo com o The New York Times, na Malásia Trump também se reunirá com pelo menos dez líderes regionais que participam da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Para os Estados Unidos, o Sudeste Asiático tem grande valor não apenas pelo tamanho de seu mercado, mas também por sua importância estratégica como um “bastião” contra a influência da China.

O Sudeste Asiático também é vital para as empresas norte-americanas, muitas das quais transferiram suas operações da China para a região. Por outro lado, os EUA são um dos principais mercados para países como Vietnã, Filipinas e Tailândia — vizinhos atentos à natureza dos acordos que serão firmados entre Washington e Kuala Lumpur.

Japão
De lá, Trump segue para o Japão, onde se encontrará com a nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo no país. Em seu primeiro discurso sobre política geral do governo, na sexta-feira, Takaichi destacou o papel dos Estados Unidos:

“A aliança nipo-americana continua sendo a pedra angular de nossa política externa e de segurança”, declarou, segundo a Agência France-Presse.
A chefe de governo afirmou ainda que pretende “elevar as relações nipo-americanas a novos patamares”. Trump é esperado em Tóquio na segunda-feira. O Japão, inclusive, já antecipou em dois anos o cumprimento de algumas exigências de Washington, como destinar 2% do PIB ao setor de defesa.

Coreia do Sul
A viagem se encerra na Coreia do Sul, onde ocorrerá, em Gyeongju, uma reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) — o evento mais importante da presidência de Lee Jae Myung desde que ele assumiu o cargo em junho.

Segundo o New York Times, as atenções estarão voltadas para um possível avanço nas negociações sobre tarifas. Desde a Guerra da Coreia, Washington e Seul mantêm uma estreita aliança, especialmente no enfrentamento da influência chinesa na região.

A Coreia do Sul abriga a maior base militar dos EUA fora do país, e sua proximidade com a China e a Coreia do Norte é vista como uma vantagem estratégica para Washington.

A economia sul-coreana, fortemente voltada para a exportação, depende bastante do comércio com a China — e, diferentemente de seu antecessor conservador, Lee busca evitar um confronto direto com Pequim. A reunião em Gyeongju será, portanto, um teste à habilidade diplomática do presidente sul-coreano.

E quanto a Kim Jong-un?
Apesar de a agenda oficial já estar definida, Trump tem manifestado interesse em se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Na sexta-feira, um funcionário norte-americano, sob anonimato, afirmou que o encontro “não está programado”.

Antes disso, a Coreia do Sul havia dito que havia grande possibilidade de uma reunião entre os dois líderes. Segundo o ministro da Unificação de Seul, Chung Dong-young, a Coreia do Norte “parece estar prestando atenção” aos Estados Unidos.

“Há vários sinais que sugerem uma forte possibilidade de encontro entre os dois líderes”, declarou o ministro.
Ao embarcar para a Ásia, Trump falou com jornalistas sobre o assunto:

“Estou 100% disponível para me encontrar com o líder norte-coreano. Dou-me muito bem com ele”, afirmou já a bordo do avião presidencial.
Questionado antes de embarcar, respondeu de forma enigmática:

“Ele sabe que eu estou indo até lá.”

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