A Guiana pediu para que a corte tomasse uma medida de emergência para interromper a votação na Venezuela. O governo venezuelano disse que o pedido é uma interferência em uma questão interna e fere a Constituição. Tensão entre Venezuela e Guiana por disputa de território aumenta
A Corte Internacional de Justiça decidiu nesta sexta-feira (1º) que o plebiscito que a Venezuela realizará no domingo (3) sobre a incorporação sobre a região de Essequibo, que representa 70% do território da Guiana.
Por unanimidade, a Corte decidiu que a Venezuela não pode tomar nenhuma medida para tentar tomar o controle da área.
Em 2018, a Guiana pediu à Corte de Haia que confirmasse a validade jurídica e efeito vinculativo da sentença relativa à fronteira entre a colônia da Guiana inglesa e o Estados Unidos da Venezuela, de 3 de outubro de 1899”.
O governo já afirmou que não reconhece a autoridade da Corte e que deve seguir adiante com os planos do referendo.
O governo da Venezuela disse que realizará a votação no domingo (3). Nela, perguntará a seus cidadãos se apoiam a concessão da nacionalidade venezuelana aos 125 mil habitantes da região, conhecida pelos venezuelanos como “Guiana Essequiba”.
Entre as perguntas do referendo, está uma que questiona se os eleitores querem “incorporar esse estado ao mapa venezuelano”.
A Guiana, que administra essa região, afirma que a iniciativa venezuelana é uma ameaça à soberania guianesa.
Em abril, a Corte Internacional de Justiça afirmou que tem legitimidade para tomar as decisões sobre a disputa. Esse órgão é a corte mais alta da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver disputadas entre Estados, mas não tem como fazer suas determinações serem cumpridas.
A decisão final sobre quem é o dono de Essequiba ainda pode demorar anos.
A Guiana pediu para que a corte tomasse uma medida de emergência para interromper a votação na Venezuela. O governo venezuelano disse que o pedido é uma interferência em uma questão interna e fere a Constituição.
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, disse que “nada vai impedir que o referendo agendado para o dia 3 de dezembro aconteça”. Ela também falou que, apesar de ter comparecido na corte, isso não significa que a Venezuela reconhece a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a disputa.
Mapa mostra a Guiana e a região de Essequibo
Vitoria Coelho/g1
A Corte Internacional de Justiça decidiu nesta sexta-feira (1º) que o plebiscito que a Venezuela realizará no domingo (3) sobre a incorporação sobre a região de Essequibo, que representa 70% do território da Guiana.
Por unanimidade, a Corte decidiu que a Venezuela não pode tomar nenhuma medida para tentar tomar o controle da área.
Em 2018, a Guiana pediu à Corte de Haia que confirmasse a validade jurídica e efeito vinculativo da sentença relativa à fronteira entre a colônia da Guiana inglesa e o Estados Unidos da Venezuela, de 3 de outubro de 1899”.
O governo já afirmou que não reconhece a autoridade da Corte e que deve seguir adiante com os planos do referendo.
O governo da Venezuela disse que realizará a votação no domingo (3). Nela, perguntará a seus cidadãos se apoiam a concessão da nacionalidade venezuelana aos 125 mil habitantes da região, conhecida pelos venezuelanos como “Guiana Essequiba”.
Entre as perguntas do referendo, está uma que questiona se os eleitores querem “incorporar esse estado ao mapa venezuelano”.
A Guiana, que administra essa região, afirma que a iniciativa venezuelana é uma ameaça à soberania guianesa.
Em abril, a Corte Internacional de Justiça afirmou que tem legitimidade para tomar as decisões sobre a disputa. Esse órgão é a corte mais alta da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver disputadas entre Estados, mas não tem como fazer suas determinações serem cumpridas.
A decisão final sobre quem é o dono de Essequiba ainda pode demorar anos.
A Guiana pediu para que a corte tomasse uma medida de emergência para interromper a votação na Venezuela. O governo venezuelano disse que o pedido é uma interferência em uma questão interna e fere a Constituição.
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, disse que “nada vai impedir que o referendo agendado para o dia 3 de dezembro aconteça”. Ela também falou que, apesar de ter comparecido na corte, isso não significa que a Venezuela reconhece a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a disputa.
Mapa mostra a Guiana e a região de Essequibo
Vitoria Coelho/g1