A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu na quinta-feira (11/7) um processo para apurar a presença de álcool em pães de forma de marcas brasileiras, revelada por um estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Ao JOTA, a Anvisa informou que “teve ciência dos resultados do teste comparativo da Associação Proteste” e abriu um processo “que subsidiará possíveis medidas a serem adotadas, caso a agência entenda necessárias”.
O levantamento, divulgado um dia antes, atestou a presença de alta concentração de álcool em quatro marcas de pão de forma: Visconti, Bauducco, Wickbold e Panco. Leia a íntegra do estudo.
De acordo com a legislação brasileira, para ser considerado não alcoólico, um produto deve conter menos de 0,5% de álcool.
Segundo o estudo, seis rótulos ultrapassaram esse limite: Visconti (3,37%), Bauducco (1,17%), Wickbold 5 Zeros (0,89%), Wickbold Sem Glúten (0,66%), Wick Leve (0,52%), e Panco (0,51%). Dos dez rótulos analisados, somente quatro não seriam considerados produtos alcóolicos: Plus Vita, Seven Boys, Pulmann e Wickbold Tradicional.
A Proteste observou que, conforme as amostras colidas, duas fatias dos rótulos Bauducco, Visconti e Wickbold 5 Zeros já poderiam ser detectadas em testes de bafômetro. Além disso, se os itens fossem medicamentos fitoterápicos, pelo menos oito marcas deveriam conter advertência na embalagem.
A associação alertou ainda para possíveis riscos à saúde na ingestão dos alimentos por gestantes e crianças. “Para grávidas e lactantes, a ingestão recorrente de álcool, mesmo que em baixas doses, pode afetar o aprendizado e ocasionar problemas de memória”, afirma o estudo.
O pão de forma passa por um processo de fermentação natural, na qual os açúcares da massa são convertidos em álcool etílico e dióxido de carbono. Durante o assamento, grande parte do álcool é evaporada, mas pode não ser completamente eliminada, o que pode resultar em um teor residual no produto final.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu na quinta-feira (11/7) um processo para apurar a presença de álcool em pães de forma de marcas brasileiras, revelada por um estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Ao JOTA, a Anvisa informou que “teve ciência dos resultados do teste comparativo da Associação Proteste” e abriu um processo “que subsidiará possíveis medidas a serem adotadas, caso a agência entenda necessárias”.
O levantamento, divulgado um dia antes, atestou a presença de alta concentração de álcool em quatro marcas de pão de forma: Visconti, Bauducco, Wickbold e Panco. Leia a íntegra do estudo.
De acordo com a legislação brasileira, para ser considerado não alcoólico, um produto deve conter menos de 0,5% de álcool.
Segundo o estudo, seis rótulos ultrapassaram esse limite: Visconti (3,37%), Bauducco (1,17%), Wickbold 5 Zeros (0,89%), Wickbold Sem Glúten (0,66%), Wick Leve (0,52%), e Panco (0,51%). Dos dez rótulos analisados, somente quatro não seriam considerados produtos alcóolicos: Plus Vita, Seven Boys, Pulmann e Wickbold Tradicional.
A Proteste observou que, conforme as amostras colidas, duas fatias dos rótulos Bauducco, Visconti e Wickbold 5 Zeros já poderiam ser detectadas em testes de bafômetro. Além disso, se os itens fossem medicamentos fitoterápicos, pelo menos oito marcas deveriam conter advertência na embalagem.
A associação alertou ainda para possíveis riscos à saúde na ingestão dos alimentos por gestantes e crianças. “Para grávidas e lactantes, a ingestão recorrente de álcool, mesmo que em baixas doses, pode afetar o aprendizado e ocasionar problemas de memória”, afirma o estudo.
O pão de forma passa por um processo de fermentação natural, na qual os açúcares da massa são convertidos em álcool etílico e dióxido de carbono. Durante o assamento, grande parte do álcool é evaporada, mas pode não ser completamente eliminada, o que pode resultar em um teor residual no produto final.