Brigitte Bardot já está em casa depois de ter sido internada num hospital em Toulon, no sul de França, na última sexta-feira, 17 de outubro. Segundo a equipe da atriz, a cirurgia à qual se submeteu foi “realizada com sucesso”.
Brigitte Bardot já está em casa após ter sido internada às pressas em um hospital em Toulon, no sul da França.
A atriz, de 91 anos, passou por uma cirurgia que correu bem e já está em recuperação. A informação foi divulgada pela agência de notícias francesa AFP, que citou a equipe da artista.
“[Brigitte] foi hospitalizada brevemente no hospital particular Saint-Jean, em Toulon, para uma pequena cirurgia, que foi realizada com sucesso”, informou o comunicado.
“Ela agora está descansando em casa, não vai responder a nenhuma solicitação e agradece a todos por respeitarem sua privacidade e tranquilidade”, acrescentou a nota.
Por fim, a atriz deixou seu “agradecimento a todos que se preocuparam com sua saúde”.
Na última sexta-feira, o jornal The Sun havia informado que a artista tinha sido levada de urgência ao hospital, sugerindo que poderia se tratar de algo mais grave — hipótese que parece afastada com as declarações oficiais.
Brigitte Bardot nasceu em 28 de setembro de 1934, em Paris, França. Estreou no cinema em 1952 com o icônico filme The Girl In The Bikini, sendo considerada um dos maiores símbolos sexuais das décadas de 1950 e 1960.
Brigitte Bardot e a luta pelos direitos dos animais
Na década seguinte, antes de completar 40 anos e no auge da carreira, deixou o cinema para se dedicar à defesa dos animais. A artista já havia feito mais de 40 filmes e revelou que queria sair “de forma elegante” da profissão. Nos anos seguintes, recusou vários convites milionários para voltar a atuar.
Em 1986, criou a Fundação Brigitte Bardot, dedicada à proteção dos animais, e apresentou na TV a série S.O.S. Animaux, entre 1989 e 1992. Também liderou campanhas contra a caça às baleias, testes laboratoriais com animais, rinhas de cães e o uso de casacos de pele. Bardot ainda se engajou na luta pela abolição do consumo de carne de cavalo.
“O presente mais bonito que eu poderia receber, após 50 anos de apelos a governos e presidentes, seria a abolição do consumo de carne de cavalo. Quando saí do cinema, foi a primeira coisa que pedi: que os cavalos não fossem mortos ou comidos na França. Não recebi nada! Teria sido um presente maravilhoso para mim”, declarou à AFP durante as comemorações de seus 90 anos.