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Dólar fecha em queda e Bolsa fica estável com dados de inflação dos EUA dentro do esperado

Redação by Redação
setembro 26, 2025
in ECONOMIA
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A queda do dólar foi global, com divisas fortes e de mercados emergentes ganhando força pela possibilidade de mais cortes de juros pelo Fed

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar caiu 0,51% nesta sexta-feira (26) e encerrou a semana cotado a R$ 5,337, com o foco do mercado voltado a novos dados de inflação dos Estados Unidos medidos pelo PCE (índice de preços de consumo pessoal, na sigla em inglês).

Métrica de inflação preferida do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) para balizar as decisões de política monetária, o indicador veio em linha com o esperado pelo mercado e provocou reajustes nas apostas sobre a trajetória dos juros por lá.

A queda do dólar foi global, com divisas fortes e de mercados emergentes ganhando força pela possibilidade de mais cortes de juros pelo Fed. O clima foi mais ameno na Bolsa brasileira, e o Ibovespa fechou perto da estabilidade, em variação positiva de 0,09%, a 145.446 pontos.

Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o PCE subiu 0,3% em agosto, depois de alta de 0,2% em julho. Nos 12 meses até agosto, o indicador avançou 2,7%, depois de ter subido 2,6% em julho.

O núcleo do índice, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, teve alta de 0,2% no mês passado, mesma taxa de julho. Nos 12 meses até agosto, houve alta de 2,9% no núcleo, igual a julho. Os resultados ficaram em linha com todas as medianas das projeções de economistas ouvidos pela Reuters.

A leitura do mercado é que a convergência dos dados às expectativas indica que o “status-quo atual permanece intacto”, de acordo com Bret Kenwell, analista da eToro, permitindo que o Fed continue no caminho de cortar as taxas de juros mais duas vezes neste ano.

O banco central dos EUA trabalha com um mandato duplo, isto é, observa de perto dados de inflação e do mercado de trabalho para decidir sobre a política monetária. O PCE é o indicador favorito do Fed para a meta de inflação de 2%, enquanto o relatório “payroll” e outros indicadores laterais fornecem mais pistas sobre o estado do mercado de trabalho.

Segundo Kenwell, a meta de inflação de 2% parece ser uma “baixa prioridade” pelo Fed no momento, com os dirigentes mais focados em restaurar o equilíbrio entre empregos e inflação.

O presidente do Fed, Jerome Powell, justificou o corte de 0,25 ponto percentual na semana passada pelo esfriamento do mercado de trabalho, embora tenha deixado claro que o banco central continua vigilante em relação à inflação.

“A inflação pode não estar revertendo, mas também não está reacelerando”, disse Ellen Zentner, da Morgan Stanley Wealth Management. “A menos que haja uma grande surpresa positiva no relatório de empregos da próxima semana, o Fed deve permanecer no caminho certo para realizar outro corte de juros no final de outubro.”

O relatório fornece algum alívio para os operadores que, após uma bateria de dados nesta semana, reverteram parte das apostas de mais cortes nos juros.

Na quinta, o Departamento do Trabalho informou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu em 14 mil, para 218 mil, ante expectativa de economistas consultados pela Reuters de 235 mil. Ou seja, mais trabalhadores mantiveram seus postos, contrariando as projeções.

Além disso, o PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada revisada para cima de 3,8% no segundo trimestre. O percentual representa uma elevação ante a estimativa anterior, de 3,3%.

“O Fed tem navegado em um cenário bastante contraditório, em que existem algumas evidências de fraqueza no mercado de trabalho, o que normalmente se combate com redução da taxa de juros, mas também existem evidências de um crescimento econômico mais acelerado e de alguma pressão inflacionária, o que exige juros mais altos”, diz Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

Operadores agora esperam mais um corte na reunião de outubro. Uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa concentra 88% das apostas na ferramenta Fed Watch, do CME Group, enquanto os 12% restantes acreditam em uma manutenção.

A perspectiva reinjetou ânimo e apetite por risco nos mercados. O índice DXY, que mostra o desempenho do dólar em comparação a outras seis moedas fortes, caiu 0,31%, a 98,15 pontos, indicando fraqueza da divisa globalmente.

“A combinação da força contínua na atividade econômica geral e de um Federal Reserve que provavelmente continuará reduzindo as taxas de juros provavelmente fornecerá suporte contínuo para ativos de risco”, disse Greg Wilensky, da Janus Henderson Investors.

Já na cena corporativa, Vale e Petrobras, as empresas de maior peso no índice Ibovespa, fecharam em queda. A mineradora caiu 1,92%, acompanhando os preços do minério de ferro na China, a petroleira recuou 0,33%.

Braskem desabou 14,8%, depois que a companhia divulgou que contratou assessores financeiros e jurídicos para avaliar opções para sua estrutura de capital. Analistas do UBS BB também cortaram a recomendação das ações para neutra, reduzindo o preço-alvo de R$ 15 para R$ 10.

Fora do Ibovespa, Azul e Gol dispararam na esteira da dissolução do processo de fusão, anunciado na véspera pela Gol.

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